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Deficiência de iodo ainda é problema de saúde pública
A deficiência de iodo ainda é um problema de saúde pública nos países industrializados e em desenvolvimento, que afeta principalmente mulheres grávidas e crianças em idade pré-escolar e tem efeitos devastadores na saúde, segundo um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Cerca de 2 bilhões de pessoas são prejudicadas, com menor ou maior gravidade, aponta o documento publicado nesta terça-feira em Genebra.
Nos últimos dez anos, foi possível reduzir à metade o número de países com problemas de carência de iodo, mas ainda há 54 nações onde o problema persiste.
As conseqüências mais graves da carência de iodo são o aumento da mortalidade perinatal (entre a segunda semana de gestação e o sétimo dia depois do nascimento) e, em casos extremos, o retardo metal.
A deficiência de iodo é a causa mais grave de danos cerebrais que podem ser prevenidos durante a infância e, em geral, pode ser a origem de uma sutil fraqueza mental e neurológica. As conseqüências disso seriam baixos rendimentos escolares, capacidade intelectual reduzida e pouca produtividade no trabalho.
O autor do relatório, Bruno de Benoist, acredita que a carência de iodo é uma ameaça para o desenvolvimento sócio-econômico dos países devido a seus efeitos a longo prazo na população.
Segundo Benoist, este problema afeta regiões em desenvolvimento, mas também a Europa e os Estados Unidos. Devido à erosão e à utilização excessiva de adubos, as terras dessas regiões são pobres em iodo, o que provoca uma baixa concentração do mineral nos alimentos.
Muitos países usam sal de mesa iodado, mas o sal destinado à elaboração industrial de alimentos não passa por este processo, o que também contribui para a situação.
A OMS estima que 66% dos lares no mundo têm acesso ao sal iodado mas, em alguns países da Europa, a proporção é menor. Paradoxalmente, as regiões com melhores resultados na adição de iodo no sal são a América do Sul e a África, disse Benoist.
A comunidade internacional traçou o objetivo de resolver a questão da carência de iodo em 2005, lembrou o especialista, destacando que seu relatório tenta chamar a atenção das autoridades sanitárias dos países industrializados para o fato de que o problema os afeta.
Ele explicou que a carência de iodo é um assunto deixado de lado porque "os problemas de saúde pública que provoca são pouco conhecidos e não são uma prioridade para os governos".
Além disso, há também a idéia de que o uso do sal para corrigir esse déficit poderia ser contraproducente pela associação causa-efeito estabelecida entre seu consumo e a hipertensão.
Cerca de 2 bilhões de pessoas são prejudicadas, com menor ou maior gravidade, aponta o documento publicado nesta terça-feira em Genebra.
Nos últimos dez anos, foi possível reduzir à metade o número de países com problemas de carência de iodo, mas ainda há 54 nações onde o problema persiste.
As conseqüências mais graves da carência de iodo são o aumento da mortalidade perinatal (entre a segunda semana de gestação e o sétimo dia depois do nascimento) e, em casos extremos, o retardo metal.
A deficiência de iodo é a causa mais grave de danos cerebrais que podem ser prevenidos durante a infância e, em geral, pode ser a origem de uma sutil fraqueza mental e neurológica. As conseqüências disso seriam baixos rendimentos escolares, capacidade intelectual reduzida e pouca produtividade no trabalho.
O autor do relatório, Bruno de Benoist, acredita que a carência de iodo é uma ameaça para o desenvolvimento sócio-econômico dos países devido a seus efeitos a longo prazo na população.
Segundo Benoist, este problema afeta regiões em desenvolvimento, mas também a Europa e os Estados Unidos. Devido à erosão e à utilização excessiva de adubos, as terras dessas regiões são pobres em iodo, o que provoca uma baixa concentração do mineral nos alimentos.
Muitos países usam sal de mesa iodado, mas o sal destinado à elaboração industrial de alimentos não passa por este processo, o que também contribui para a situação.
A OMS estima que 66% dos lares no mundo têm acesso ao sal iodado mas, em alguns países da Europa, a proporção é menor. Paradoxalmente, as regiões com melhores resultados na adição de iodo no sal são a América do Sul e a África, disse Benoist.
A comunidade internacional traçou o objetivo de resolver a questão da carência de iodo em 2005, lembrou o especialista, destacando que seu relatório tenta chamar a atenção das autoridades sanitárias dos países industrializados para o fato de que o problema os afeta.
Ele explicou que a carência de iodo é um assunto deixado de lado porque "os problemas de saúde pública que provoca são pouco conhecidos e não são uma prioridade para os governos".
Além disso, há também a idéia de que o uso do sal para corrigir esse déficit poderia ser contraproducente pela associação causa-efeito estabelecida entre seu consumo e a hipertensão.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/363152/visualizar/
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