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Economia
Terça - 21 de Dezembro de 2004 às 11:00
Por: Joana Dantas

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O coordenador do Índice de Custo de Vida (IVC) do Núcleo de Pesquisa Econômicas e Sociais da UFMT, Ernani Lúcio Pinto de Souza, aconselha o consumidor a ir devagar na hora de gastar o 13º salário, resistir ao ambiente propício ao consumo é uma tarefa árdua, mas compensatória.

O coordenador do Índice de Custo de Vida (IVC) do Núcleo de Pesquisa Econômicas e Sociais da UFMT, Ernani Lúcio Pinto de Souza, aconselha o consumidor a ir devagar na hora de gastar o 13º salário, resistir ao ambiente propício ao consumo é uma tarefa árdua, mas compensatória. “Não digo que as pessoas devem deixar de consumir ou adiar as compras, mas fazê-las de forma planejada e ponderada”, observou o coordenador.

De acordo com ele, há vários caminhos de como utilizar de forma mais sensata o 13º salário.

"Por exemplo, o trabalhador tem de pensar em aproveitar o dinheiro para se capitalizar e entrar o ano sem dívidas e com verba para as despesas certas de início do ano como material e mensalidade escolar, IPTU e IPVA", recomendou o coordenador.

Quem tem dívidas pendentes, sugere Souza, o melhor é quitá-las, se puder, antecipe pagamento de prestações de financiamento para reduzir o saldo devedor e ganhar nos juros.

Outra recomendação é aplicá-lo no mercado financeiro como poupança, renda-fixa, CDBs e ações entre outros.

"Essa seria uma alternativa para a pessoa que está numa situação mais favorável, sem dívida, com o dinheiro disponível para gastar", ponderou Souza.

Além disso, o consumidor precisa estar alerta às "armadilhas do preço". Apesar da aparente facilidade nas aquisições, há juros embutidos que podem, no fim das contas, pesar muito na renda do trabalhador. O ideal é comprar à vista, pois aumenta seu poder de barganhar um preço melhor.

“Não digo que as pessoas devem deixar de consumir ou adiar as compras, mas fazê-las de forma planejada e ponderada”, observou o coordenador.

De acordo com ele, há vários caminhos de como utilizar de forma mais sensata o 13º salário.

"Por exemplo, o trabalhador tem de pensar em aproveitar o dinheiro para se capitalizar e entrar o ano sem dívidas e com verba para as despesas certas de início do ano como material e mensalidade escolar, IPTU e IPVA", recomendou o coordenador.

Quem tem dívidas pendentes, sugere Souza, o melhor é quitá-las, se puder, antecipe pagamento de prestações de financiamento para reduzir o saldo devedor e ganhar nos juros.

Outra recomendação é aplicá-lo no mercado financeiro como poupança, renda-fixa, CDBs e ações entre outros.

"Essa seria uma alternativa para a pessoa que está numa situação mais favorável, sem dívida, com o dinheiro disponível para gastar", ponderou Souza.

Além disso, o consumidor precisa estar alerta às "armadilhas do preço". Apesar da aparente facilidade nas aquisições, há juros embutidos que podem, no fim das contas, pesar muito na renda do trabalhador. O ideal é comprar à vista, pois aumenta seu poder de barganhar um preço melhor.




Fonte: Folha do Estado

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