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Economia
Terça - 21 de Dezembro de 2004 às 09:38
Por: Rita Tavares

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O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Paulo Picchetti, destaca a queda do preço dos combustíveis na bomba como o fator surpresa desta segunda quadrissemana de dezembro. Logo após o aumento de 4,2% do preço da gasolina nas refinarias, anunciado pela Petrobras no final de novembro, Picchetti projetou uma alta de 4,2% para o preço ao consumidor, nas bombas.

Na última quadrissemana de novembro, o aumento detectado para o consumidor foi de 3,6%, refletindo, no entanto, apenas dois dias do reajuste. Na primeira quadrissemana de dezembro a Fipe registrou uma alta de 6,2% na bomba, ou seja, apenas na primeira semana do mês.

Nessa segunda quadrissemana, o aumento dos combustíveis para o consumidor caiu para 4,9% e a tendência, de acordo com Picchetti, é de novos recuos até o final do mês, o que faz com que a Fipe mantenha sua expectativa de um reajuste para os combustíveis de 4,2% em dezembro.

Em aumentos anteriores dos combustíveis, o coordenador da Fipe disse que a velocidade de queda do reajuste foi menor. Apesar desse ajuste mais rápido, Picchetti manteve sua projeção de 0,60% para o IPC fechado de dezembro, embora esta segunda semana tenha registrado 0,55% e a anterior 0,57%. Segundo ele, o que vai levar a esse índice é a redução da queda do preço dos alimentos, que deve fechar o mês em estabilidade.

Os alimentos in natura, que vêm contribuindo desde a primeira quadrissemana de novembro para a queda do sub-índice alimentação, vem recuando e deve se estabilizar. O mesmo deve acontecer com o preço dos alimentos industrializados, que nesta segunda quadrissemana tiveram queda de 0,38%.




Fonte: A Gazeta

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