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Economia
Terça - 21 de Dezembro de 2004 às 08:35

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O mercado de títulos de capitalização está cada vez mais consolidado e, até outubro de 2004, totaliza um faturamento de R$ 5,42 bilhões. Esse valor representa uma expansão de 10,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Terceiro colocado da região Centro-Oeste e ocupando a 13ª posição no ranking nacional do mercado de capitalização, Mato Grosso registra até outubro um faturamento de R$ 81 milhões. Na primeira posição regional está o Distrito Federal com R$ 166,3 milhões, e o segundo lugar ficou para Goiás com faturamento de R$ 152,3 milhões.

O grande destaque para o setor é o volume das reservas, que ultrapassam R$ 9 bilhões, índice 13,5% superior à outubro de 2003. “As reservas demonstram que o mercado está mais estabilizado a cada dia e, conseqüentemente, os consumidores têm mais segurança em relação ao produto e as garantias de resgate do valor do título de capitalização em relação ao produto, as garantias de resgate do valor do título de capitalização e de recebimento dos prêmios dos sorteios”, afirma Rita Batista, presidente da Comissão de Capitalização da Fenaseg - Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalização, composta pelas 13 companhias atuantes no mercado.

A segurança em adquirir um produto que dá a chance de poupar uma determinada quantia de dinheiro e ter o benefício dos sorteios reflete os resultados obtidos em uma recente pesquisa, realizada em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Salvador com clientes e não-clientes do produto pertencentes às classes A, B, C e D, além de formadores de opinião e representantes de órgãos de defesa do consumidor. Os resultados afirmam que o tempo de permanência dos clientes no título de capitalização aumentou, pois eles sabem o que efetivamente é o produto e quais seus benefícios e, por este motivo, está mais popularizado.

“A opção pela capitalização está ligada ao perfil do poupador. Muitas vezes, essa é a única forma de guardar dinheiro de um público sem acesso a bancos, financiamentos, pertencente à economia informal”, ressalta Rita.




Fonte: Diário de Cuiabá

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