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Cidades/Geral
Terça - 21 de Dezembro de 2004 às 08:34
Por: Rosivaldo Senna

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Com autorização do Ministério Público do Trabalho (MPT) para atuar de forma oficial em todo o estado de Mato Grosso desde o dia 17 de novembro, quando o registro foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), a diretoria do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen-MT) já está priorizando as necessidades básicas da categoria. As principais delas são o salário e as condições de trabalho.

No momento, estão desenvolvendo um trabalho de filiação. Com isso, esta categoria está desvinculada de qualquer obrigação social e assistencial do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sessant).

Segundo o presidente do Sinpen-MT, Dejamir Souza Soares, atualmente, o técnico, auxiliar de enfermagem e enfermeiros no Estado já podem contar com uma entidade que não visa apenas cobrar taxas, mas oferecer todo e qualquer tipo de apoio, seja social ou trabalhista. Soares afirma que desde o dia 17 de novembro, por lei, obrigatoriamente as homologações trabalhistas têm que ser feitas no sindicato. “É um direito adquirido, com o trabalhador sendo acompanhado de perto quando do acerto de contas, evitando-se, assim, possíveis problemas no futuro.”

O Sinpen-MT surgiu de um desmembramento do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sessant-MT). “Foi um grande benefício para o trabalhador, já que o Sinpen atenderá apenas auxiliar e técnicos de enfermagem, tanto estadual como municipal, federal e da rede privada”, disse Dejamir Soares.

O presidente do Sinpen-MT afirma, ainda, que o sindicato tem como prioridades os seguintes pontos: melhoria nas condições de trabalho, obedecendo as regras do Ministério da Saúde e definição de carga horária e de um piso salarial para a categoria. Já existe um projeto para a montagem de uma creche que funcione 24 horas e a construção de um núcleo habitacional para a classe.

Soares disse, também, que o sindicato será um elo de ligação entre as faculdades e profissionais de enfermagem que sonham em fazer uma graduação e pós-graduação. “Agiremos no sentido de baixar os valores, fazendo uma parceria com as universidades, principalmente porque a partir do ano que vem todos terão que ser técnicos de enfermagem, já que por determinação do Ministério da Saúde não haverá mais auxiliares e atendentes. Mas para que isso aconteça é preciso que o trabalhador se sindicalize, pois só assim teremos condições de lutar por seus direitos”, justifica.

Somente em Cuiabá existem cerca de 250 atendentes. Em todo o Estado são cerca de 12 mil enfermeiros, técnicos, auxiliares e atendentes de enfermagem. Em Cuiabá e Várzea Grande, 5 mil.




Fonte: Diário de Cuiabá

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