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Economia
Terça - 21 de Dezembro de 2004 às 08:31

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O presidente do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), Raimundo Mariano do Vale, disse em Cuiabá, que a instituição encerrará o ano com crescimento em todos os indicadores econômicos em relação a 2003. O Patrimônio Líquido terá incremento de 33%, saltando de R$ 1,5 milhão para R$ 2 milhões e, os empréstimos, vão chegar a R$ 3 bilhões, com crescimento de quase 30% em relação ao ano anterior.

“Foi um ano de extremo avanço para o setor cooperativista, pois crescemos em todas as áreas e registramos expansão do Sistema Sicoob em todas as regiões do País”, avalia o executivo.

Raimundo Mariano veio a Cuiabá para assistir à posse dos novos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal do Sicoob Central MT/MS e aproveitou para fazer uma avaliação do desempenho do Banco em 2004. Segundo ele, o Bancoob cumpriu todas suas metas este ano e tem perspectivas de continuar crescendo em 2005.

A instituição fechará 2004 com R$ 2,5 bilhões em depósitos (à vista e a prazo) e, R$ 350 milhões, em sobras (que corresponde ao lucro que entidades financeiras, denominadas de banco, possuem ).

O presidente do Bancoob revelou que o Sistema Sicoob conta atualmente com mais de 1.600 pontos de atendimentos e 750 cooperativas, num total de 15 centrais.

ATO COOPERATIVO - O assessor jurídico da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob (Sicoob Brasil), Ricardo Senra, defendeu em Cuiabá a regulamentação do ato cooperativo e a livre admissão de cooperativas de crédito como fator de crescimento para o sistema cooperativista.

Senra, que também participou da solenidade de posse dos novos conselheiros da Central, informou que a regulamentação do ato cooperativo, previsto na Constituição Federal, vai propiciar que as cooperativas paguem tributos de acordo com sua realidade.

“Defendemos o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo”, disse o assessor, acrescentando que atualmente a cooperativa é tratada como banco quando o assunto é tributação.

“O sistema cooperativista aguarda por esta regulamentação há 15 anos e quer continuar promovendo o crescimento econômico e a inclusão social em nosso País”, lembra.

O assessor do Sicoob Brasil defendeu também a reformulação da Lei Cooperativista, implantada em 1971, que na sua opinião precisa ser adequada aos dias atuais. “Queremos que esta reformulação traga em seu bojo uma definição urgente do ato cooperativo, a livre admissão de cooperativas e a adequação do sistema ao novo Código Civil”, defende ele.




Fonte: Diário de Cuiabá

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