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Votação da CPI do Banestado pode ficar para 2005
O clima da sessão do Senado que vai votar amanhã o relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Banestado promete ser quente e, embora haja a expectativa de encerrar as atividades sobre o assunto, uma articulação promovida pelo PSDB pode arrastar o tema para o ano que vem.
Amanhã, às 11h, os parlamentares vão à plenária votar a versão final do relator da CPMI, deputado José Mentor (PT-SP), propondo o indiciamento de 91 pessoas, todas acusadas de crimes como evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Segundo Mentor, os indiciamentos foram pedidos apenas nos casos em que havia forte evidência ou prova de envolvimento em transações irregulares. O documento tem mais de mil páginas, entre texto e anexos, detalhando todas as apurações realizadas pela comissão de inquérito ao longo de um ano e meio de trabalho.
Além do relatório, os parlamentares vão votar ainda 51 sugestões de emendas, apreciadas previamente por Mentor. A quantidade de sugestões supera o número de membros da comissão, que é de 34 (17 senadores e 17 deputados).
Relatório alternativo
Entre os parlamentares que fazem oposição ao relatório de Mentor, a orientação é não votar no documento que será apresentado pelo petista. Os tucanos prometem apresentar sua versão para as investigações em um relatório alternativo e querem derrubar o relatório de Mentor.
O documento do PSDB deve trazer uma análise sobre operações financeiras atribuídas ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e ao ex-presidente do Banco do Brasil Cassio Casseb. No relatório de Mentor, essas movimentações foram consideradas regulares.
Na semana passada, os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Jefferson Peres (PDT-AM) e Antero Paes de Barros (PSDB-MT), presidente da comissão, entregaram ao procurador-geral da República, Claudio Fonteles, 30 caixas com documentos reunidos pela comissão e cuja análise não teria sido incluída no relatório de Mentor.
Amanhã, às 11h, os parlamentares vão à plenária votar a versão final do relator da CPMI, deputado José Mentor (PT-SP), propondo o indiciamento de 91 pessoas, todas acusadas de crimes como evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Segundo Mentor, os indiciamentos foram pedidos apenas nos casos em que havia forte evidência ou prova de envolvimento em transações irregulares. O documento tem mais de mil páginas, entre texto e anexos, detalhando todas as apurações realizadas pela comissão de inquérito ao longo de um ano e meio de trabalho.
Além do relatório, os parlamentares vão votar ainda 51 sugestões de emendas, apreciadas previamente por Mentor. A quantidade de sugestões supera o número de membros da comissão, que é de 34 (17 senadores e 17 deputados).
Relatório alternativo
Entre os parlamentares que fazem oposição ao relatório de Mentor, a orientação é não votar no documento que será apresentado pelo petista. Os tucanos prometem apresentar sua versão para as investigações em um relatório alternativo e querem derrubar o relatório de Mentor.
O documento do PSDB deve trazer uma análise sobre operações financeiras atribuídas ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e ao ex-presidente do Banco do Brasil Cassio Casseb. No relatório de Mentor, essas movimentações foram consideradas regulares.
Na semana passada, os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Jefferson Peres (PDT-AM) e Antero Paes de Barros (PSDB-MT), presidente da comissão, entregaram ao procurador-geral da República, Claudio Fonteles, 30 caixas com documentos reunidos pela comissão e cuja análise não teria sido incluída no relatório de Mentor.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/363422/visualizar/
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