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Profissionais do Sul e Sudeste migram para a Amazônia
Ana Carla Barreto, 39, gerente de hotel, Balbino Mendonça Filho, 37, médico especialista em UTIs, e Sérgio Freitas, 44, diretor comercial de um canal de TV, têm uma experiência em comum no currículo: trocaram o Sul ou o Sudeste do país pela Amazônia.
Ascensão na carreira, bons salários, oportunidades de aprendizado e maior reconhecimento estão na lista dos motivos que fazem profissionais qualificados atravessarem o Brasil em busca de emprego. A eles soma-se o fascínio pelo exotismo dos costumes e das belezas do Norte.
Na região amazônica, Manaus é o principal centro atrativo dessa mão-de-obra especializada. Neste ano, de acordo com o Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), o número de profissionais que migraram para a capital amazonense foi 50% maior que nos anos anteriores.
"O crescimento vem acontecendo desde o final de 2003. E a explicação é o reaquecimento da economia", afirma o carioca Maurício Loureiro, 50, presidente do Cieam e diretor da Technos (fabricante de relógios de pulso).
Dos 90 mil empregos diretos existentes no pólo industrial de Manaus, 33% foram criados em 2004. Segundo estimativas do Cieam, profissionais flutuantes (provenientes de fora) que chegaram à cidade neste ano representam de 2% a 3% dessa população ocupada. Desses novos migrantes, entre 40% e 50% ocupam posições de comando e liderança.
De acordo com análise feita pela agência de pesquisas Perspectiva a partir de dados do IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), das 17 mil pessoas que migraram por ano de outros Estados para Manaus na última década, entre 10% e 15% são profissionais qualificados, oriundos das regiões mais desenvolvidas do país.
Além da indústria, o varejo, a saúde e o turismo são grandes "importadores" de mão-de-obra. Os hotéis, em geral, oferecem boas oportunidades, como a aproveitada pelo catarinense João Batista Barbato, 41, que administra o Tropical Business, localizado às margens do rio Negro. "Em Manaus, com o mesmo salário de São Paulo, há mais qualidade de vida", relata Barbato.
Local
Uma das principais preocupações do governo do Amazonas é formar mão-de-obra especializada local, diz o secretário de Estado do Trabalho, Severino Cavalcante. Entre as iniciativas estão a criação da Universidade do Estado do Amazonas e acordos feitos com empresas como a Petrobras para priorizar profissionais locais.
"Não é bairrismo. O deslocamento de pessoas gera concorrência e aumentos salariais artificiais. Isso não é bom para a indústria nem para a economia locais", diz Maurício Loureiro, representante das indústrias.
Ascensão na carreira, bons salários, oportunidades de aprendizado e maior reconhecimento estão na lista dos motivos que fazem profissionais qualificados atravessarem o Brasil em busca de emprego. A eles soma-se o fascínio pelo exotismo dos costumes e das belezas do Norte.
Na região amazônica, Manaus é o principal centro atrativo dessa mão-de-obra especializada. Neste ano, de acordo com o Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), o número de profissionais que migraram para a capital amazonense foi 50% maior que nos anos anteriores.
"O crescimento vem acontecendo desde o final de 2003. E a explicação é o reaquecimento da economia", afirma o carioca Maurício Loureiro, 50, presidente do Cieam e diretor da Technos (fabricante de relógios de pulso).
Dos 90 mil empregos diretos existentes no pólo industrial de Manaus, 33% foram criados em 2004. Segundo estimativas do Cieam, profissionais flutuantes (provenientes de fora) que chegaram à cidade neste ano representam de 2% a 3% dessa população ocupada. Desses novos migrantes, entre 40% e 50% ocupam posições de comando e liderança.
De acordo com análise feita pela agência de pesquisas Perspectiva a partir de dados do IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), das 17 mil pessoas que migraram por ano de outros Estados para Manaus na última década, entre 10% e 15% são profissionais qualificados, oriundos das regiões mais desenvolvidas do país.
Além da indústria, o varejo, a saúde e o turismo são grandes "importadores" de mão-de-obra. Os hotéis, em geral, oferecem boas oportunidades, como a aproveitada pelo catarinense João Batista Barbato, 41, que administra o Tropical Business, localizado às margens do rio Negro. "Em Manaus, com o mesmo salário de São Paulo, há mais qualidade de vida", relata Barbato.
Local
Uma das principais preocupações do governo do Amazonas é formar mão-de-obra especializada local, diz o secretário de Estado do Trabalho, Severino Cavalcante. Entre as iniciativas estão a criação da Universidade do Estado do Amazonas e acordos feitos com empresas como a Petrobras para priorizar profissionais locais.
"Não é bairrismo. O deslocamento de pessoas gera concorrência e aumentos salariais artificiais. Isso não é bom para a indústria nem para a economia locais", diz Maurício Loureiro, representante das indústrias.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/363527/visualizar/
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