Setor abre novas alternativas de trabalho em todo o Estado

A expansão do setor de pet shop provocou a abertura de novas alternativas de trabalho. Embora em Mato Grosso não haja dados oficiais do número de pessoas envolvidas no setor, o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso (CRMV), Rui Carlos Schneider, acredita que seja uma quantidade bastante significativa.

Os pet shops são divididos basicamente em três setores: estética dos animais (banho e tosa), consultório veterinário e vendas. Além disso, hoje existem serviços terceirizados de entrega e busca de animais, clínica e hotel.

Segundo Schneider, para médico veterinário, por exemplo, há pelo menos 15 ofertas de emprego por mês. Boa parte para o interior.

"Um veterinário pode responder por até seis pet shop. O salário inicial de um profissional é R$ 1.800", informou Schneider.

De acordo com ele, até os supermercados, que comercializam ração com a manipulação de produtos de origem animal, deveriam contratar um veterinário. Mas conseguiram por liminar suspender essa obrigatoriedade legal.

"Tanto em pet shop quanto em supermercado deveria manter um veterinário responsável. Os pet shops, mesmo aqueles de comercialização de ração e banho e tosa, precisa de um veterinário, pois é freqüente a necessidade de um procedimento médico para tranqüilizar um animal feroz. Nos supermercados onde há a manipulação de alimento de origem animal é imprescindível, a presença do médico-veterinário é segurança para o consumidor que compra o queijo, a carne", advertiu Schneider.