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Cidades/Geral
Segunda - 20 de Dezembro de 2004 às 08:01

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Seis mil e oitocentas pessoas devem morrer nos próximos 90 dias, vítimas de acidentes de trânsito nas estradas brasileiras. A informação é do coordenador do Programa de Redução de Acidentes SOS Estradas, Rodolfo Alberto Rizzotto. "Nós fizemos uma previsão bastante cuidadosa que, provavelmente e infelizmente, é até inferior da realidade que ocorre no país", explica. O levantamento faz parte do estudo Morte no Trânsito: Tragédia Rodoviária, realizado pelo SOS Estradas ao longo do ano.

Segundo Rizzotto, cerca de 24 mil pessoas perdem a vida todos os anos nas estradas brasileiras. Ele explica que nos próximos três meses serão cerca de 70 mil acidentes nas rodovias de todo o país, resultando em aproximadamente 40 mil feridos. Desse total, 13 mil devem ficar em estado grave.

O coordenador lembra que muitas pessoas ainda acham que as condições das estradas são as maiores causadoras de acidentes. "Isso não procede. Somente cerca de 5% dos acidentes ocorrem em função das condições da rodovia", afirma. Aproximadamente 90% dos acidentes, segundo ele, são causados pela imprudência dos motoristas

O levantamento aponta ainda, que do total dessas 6.800 mortes que devem ocorrer nos próximos meses, cerca de quatro mil devem acontecer no local do acidente. As outras 2800 são correspondentes à feridos em estado grave que morrem depois, a caminho do hospital ou após a internação.

A Polícia Rodoviária Federal iniciou no dia 18 deste mês a operação Férias de Verão, que vai até 27 de fevereiro, em todo o país. O objetivo é fazer um alerta aos motoristas para que dirijam com mais cuidado. Policiais vão dar orientações sobre os principais cuidados que os motoristas devem ter com os carros, além de distribuir folhetos educativos, um guia fácil do Código de Trânsito Brasileiro e um livro com informações para as crianças.

“Na abordagem, fiscalizamos a documentação pessoal e do veículo e fazemos uma inspeção nos principais itens de segurança do carro, como pneus, freios, cinto de segurança, extintor e pára-brisas. Se a situação não for adequada, retemos o veículo até que o condutor providencie regularização”, informa o superintendente da PRF/MT, inspetor Clarindo Ferreira da Silva.




Fonte: Folha do Estado

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