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Brasileirão/2004 bateu recordes
São Paulo - O Campeonato Brasileiro de 2004 foi marcado por quebra de recordes. O campeão Santos colaborou bastante para aumentar as positivas marcas da competição. Com os dois gols anotados neste domingo em São José do Rio Preto, nos 2 a 1 sobre o Vasco, chegou aos 103 e é o maior goleador de um único Brasileiro, superando o Cruzeiro de 2003, autor de 102 gols. O time da Vila Belmiro também foi quem mais venceu neste campeonato, 27 jogos.
Na artilharia, Washington, do Atlético-PR, quebrou a marca de Dimba, do Goiás, da temporada passada, autor de 31 gols, ao marcar 34, com o gol de empate por 1 a 1 contra o Botafogo, neste domingo, na Arena da Baixada. O jogador do time paranaense fez 12 a mais que o segundo colocado, Alex Dias, do Goiás. Neste quesito, o Santos ficou com a medalha de bronze, já que Robinho e Deivid foram às redes 21 vezes.
Mas os goleadores não conseguiram quebrar o recorde de gols de 2003. No Brasileiro conquistado pelo Cruzeiro, foram anotados 1.593 gols, média de 2,88 por jogo, contra 1.535 e média de 2,78 deste ano.
A melhor defesa ficou por conta dos são-paulinos Rodrigo, Fabão e Lugano - 43 gols sofridos em 46 partidas. "É a mesma coisa que terminar como artilheiro", afirmou, com freqüência, o zagueiro Rodrigo.
E os times de Salvador também tem suas marcas. Mas negativas. Neste ano, o rebaixado Vitória sofreu 87 gols, a pior defesa. Em 2003, o Bahia sofreu 92 em seu descenso. Os campineiros também resolveram fazer imitação. Guarani e Ponte Preta foram donos dos mais inoperantes ataques, anotando apenas em 43 oportunidades. Só que os ponte-pretanos, com vitórias magras, somaram pontos suficientes para fugir do rebaixamento, sorte que o rival não teve.
E na luta contra o fantasma da Série B, torcida foi decisiva. Neste domingo, os 47.235 pagantes que foram ao Mineirão, maior público desta edição do campeonato, empurraram o Atlético-MG para a vitória por 3 a 0 sobre o São Caetano e a salvação na rodada decisiva.
Emoção - O Brasileiro de 2004 pode não ter sido brilhante tecnicamente, mas foi, sem dúvida, um dos mais emocionantes dos últimos tempos. Os técnicos, em sua maioria, aprovaram o sistema de disputa por pontos corridos. "É o mais justo", disse o campeão Vanderlei Luxemburgo, do Santos. "Premia a equipe que for mais regular", acrescenta o são-paulino Emerson Leão, que terminou na terceira colocação.
E, por isso, eles defendem a manutenção do regulamento, embora alguns setores trabalhem para o retorno do sistema de mata-mata, como a TV Globo, que detém os direitos de transmissão do torneio.
O título da competição deste ano só foi decidido na última rodada, assim como dois rebaixados. A tendência, de acordo com os técnicos do País, é que a disputa acirrada seja freqüente nas próximas temporadas. Para eles, o campeonato de 2003, em que o Cruzeiro se sagrou campeão com várias rodadas de antecedência, foi atípico.
Na artilharia, Washington, do Atlético-PR, quebrou a marca de Dimba, do Goiás, da temporada passada, autor de 31 gols, ao marcar 34, com o gol de empate por 1 a 1 contra o Botafogo, neste domingo, na Arena da Baixada. O jogador do time paranaense fez 12 a mais que o segundo colocado, Alex Dias, do Goiás. Neste quesito, o Santos ficou com a medalha de bronze, já que Robinho e Deivid foram às redes 21 vezes.
Mas os goleadores não conseguiram quebrar o recorde de gols de 2003. No Brasileiro conquistado pelo Cruzeiro, foram anotados 1.593 gols, média de 2,88 por jogo, contra 1.535 e média de 2,78 deste ano.
A melhor defesa ficou por conta dos são-paulinos Rodrigo, Fabão e Lugano - 43 gols sofridos em 46 partidas. "É a mesma coisa que terminar como artilheiro", afirmou, com freqüência, o zagueiro Rodrigo.
E os times de Salvador também tem suas marcas. Mas negativas. Neste ano, o rebaixado Vitória sofreu 87 gols, a pior defesa. Em 2003, o Bahia sofreu 92 em seu descenso. Os campineiros também resolveram fazer imitação. Guarani e Ponte Preta foram donos dos mais inoperantes ataques, anotando apenas em 43 oportunidades. Só que os ponte-pretanos, com vitórias magras, somaram pontos suficientes para fugir do rebaixamento, sorte que o rival não teve.
E na luta contra o fantasma da Série B, torcida foi decisiva. Neste domingo, os 47.235 pagantes que foram ao Mineirão, maior público desta edição do campeonato, empurraram o Atlético-MG para a vitória por 3 a 0 sobre o São Caetano e a salvação na rodada decisiva.
Emoção - O Brasileiro de 2004 pode não ter sido brilhante tecnicamente, mas foi, sem dúvida, um dos mais emocionantes dos últimos tempos. Os técnicos, em sua maioria, aprovaram o sistema de disputa por pontos corridos. "É o mais justo", disse o campeão Vanderlei Luxemburgo, do Santos. "Premia a equipe que for mais regular", acrescenta o são-paulino Emerson Leão, que terminou na terceira colocação.
E, por isso, eles defendem a manutenção do regulamento, embora alguns setores trabalhem para o retorno do sistema de mata-mata, como a TV Globo, que detém os direitos de transmissão do torneio.
O título da competição deste ano só foi decidido na última rodada, assim como dois rebaixados. A tendência, de acordo com os técnicos do País, é que a disputa acirrada seja freqüente nas próximas temporadas. Para eles, o campeonato de 2003, em que o Cruzeiro se sagrou campeão com várias rodadas de antecedência, foi atípico.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/363609/visualizar/
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