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Pai de Robinho conta como foi o seqüestro
São Paulo - Depois de mais de quarenta dias sofrendo calado, ontem, Gilvan Souza, pai de Robinho e marido de Marina, libertada anteontem na Zona Norte de São Paulo, depois de 41 dias em poder dos seqüestradores, falou pela primeira vez dos momentos dramáticos que passou nesse período.
Gilvan contou que foi ele próprio o encarregado de levar o dinheiro do resgate para a quadrilha. Ele não revelou o valor que foi pago. “Peguei o dinheiro, coloquei no local combinado, virei às costas e voltei para o carro”, disse ele, sem precisar, também, o local onde foi paga a quantia.
Segundo Gilvan, ninguém o acompanhou na data combinada para o pagamento. “Fui sozinho. Só eu e Deus.” Porém, o empresário de Robinho, Wagner Ribeiro, figura constante na casa do atleta durante o período de negociação, informou que Gilvan estava acompanhado de uma outra pessoa. “Ele não foi sozinho. Uma outra pessoa o acompanhava. Mas, para não atrapalhar as investigações, não posso dar o nome. Eu posso garantir que não era eu, aliás nem poderia ser”, revelou Ribeiro.
Outra revelação feita pelo pai de Robinho: o jogador santista não chegou a conversar com os seqüestradores, nem com dona Marina, em nenhum momento. Toda negociação foi conduzida pelo próprio patriarca da família. “O Robinho é menino, inexperiente. Não poderia ficar responsável por resolver uma situação dessas. A negociação ficou por minha conta”, explicou. De acordo com Gilvan, Robinho teve o primeiro contato com a mãe apenas após a libertação, anteontem.
Gilvan não confirmou ter recebido fitas de vídeo gravadas pelos seqüestradores com imagens de Marina, assim como parte do cabelo cortado da vítima. Tanto as imagens quanto o cabelo teriam sido mandados à família como prova de que Marina estava bem. Em uma coletiva anteontem, o delegado regional Alberto Corazza afirmou que o material de vídeo, que já estaria em posse da família, seria uma das peças da investigação.
O pai de Robinho foi taxativo quando perguntado se o fato de o jogador ter ficado de fora das últimas partidas deveu-se a um exigência dos seqüestradores. “Eles (bandidos) não falaram em futebol em nenhum momento. Só queriam saber do dinheiro. Meu filho não jogou porque não tinha condições psicológicas. É só isso.” A informação não foi confirmada por Ribeiro.
Segundo o empresário do atleta, um dos motivos que explica a ausência do atleta das partidas do Campeonato Brasileiro seria o lado psicológico, o outro, que ele não quis revelar, será conhecido em breve, segundo ele.
No âmbito policial, nenhuma novidade. A expectativa é pelo depoimento de dona Marina, que deve ser marcado para o início da semana. Ela será ouvida pelo delegado Renato Mazagão, da Anti-Seqüestro (Deas). Na seqüência, Gilvan e Robinho devem prestar esclarecimentos. Um dos trunfos da investigação é um banco de vozes, de escutas telefônicas, que já esta em poder da polícia.
Gilvan contou que foi ele próprio o encarregado de levar o dinheiro do resgate para a quadrilha. Ele não revelou o valor que foi pago. “Peguei o dinheiro, coloquei no local combinado, virei às costas e voltei para o carro”, disse ele, sem precisar, também, o local onde foi paga a quantia.
Segundo Gilvan, ninguém o acompanhou na data combinada para o pagamento. “Fui sozinho. Só eu e Deus.” Porém, o empresário de Robinho, Wagner Ribeiro, figura constante na casa do atleta durante o período de negociação, informou que Gilvan estava acompanhado de uma outra pessoa. “Ele não foi sozinho. Uma outra pessoa o acompanhava. Mas, para não atrapalhar as investigações, não posso dar o nome. Eu posso garantir que não era eu, aliás nem poderia ser”, revelou Ribeiro.
Outra revelação feita pelo pai de Robinho: o jogador santista não chegou a conversar com os seqüestradores, nem com dona Marina, em nenhum momento. Toda negociação foi conduzida pelo próprio patriarca da família. “O Robinho é menino, inexperiente. Não poderia ficar responsável por resolver uma situação dessas. A negociação ficou por minha conta”, explicou. De acordo com Gilvan, Robinho teve o primeiro contato com a mãe apenas após a libertação, anteontem.
Gilvan não confirmou ter recebido fitas de vídeo gravadas pelos seqüestradores com imagens de Marina, assim como parte do cabelo cortado da vítima. Tanto as imagens quanto o cabelo teriam sido mandados à família como prova de que Marina estava bem. Em uma coletiva anteontem, o delegado regional Alberto Corazza afirmou que o material de vídeo, que já estaria em posse da família, seria uma das peças da investigação.
O pai de Robinho foi taxativo quando perguntado se o fato de o jogador ter ficado de fora das últimas partidas deveu-se a um exigência dos seqüestradores. “Eles (bandidos) não falaram em futebol em nenhum momento. Só queriam saber do dinheiro. Meu filho não jogou porque não tinha condições psicológicas. É só isso.” A informação não foi confirmada por Ribeiro.
Segundo o empresário do atleta, um dos motivos que explica a ausência do atleta das partidas do Campeonato Brasileiro seria o lado psicológico, o outro, que ele não quis revelar, será conhecido em breve, segundo ele.
No âmbito policial, nenhuma novidade. A expectativa é pelo depoimento de dona Marina, que deve ser marcado para o início da semana. Ela será ouvida pelo delegado Renato Mazagão, da Anti-Seqüestro (Deas). Na seqüência, Gilvan e Robinho devem prestar esclarecimentos. Um dos trunfos da investigação é um banco de vozes, de escutas telefônicas, que já esta em poder da polícia.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/363636/visualizar/
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