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Cientistas tentam criar chip feito de diamante
O diamante pode substituir o silício na fabricação de chips. A idéia é defendida por Damon Jackson pesquisador do Lawrence Livermore National Laboratory, localizado em São Francisco, nos Estados Unidos.
"Não é uma idéia absurda", declarou Jackson. "Não me surpreenderia que, à medida que mais pesquisadores comecem a se interessar pela idéia, dentro de cinco ou 10 anos os diamantes venham a se tornar material comum em computadores."
Ele demonstrou em um microscópio um diamante natural de US$ 1.500, sobre o qual estava instalada uma espiral de circuitos eletrônicos. Em um segundo diamante, oito circuitos apontavam para o topo da pedra. A eletrônica e a mais querida das pedras preciosas podem parecer um casal improvável, mas as deficiências dos chips atuais e os novos avanços na criação de diamantes apontam na direção oposta.
Um chip de computador convencional é uma placa de silício recoberta por milhões de transistores - pequenos comutadores que fornecem o poder de computação, à medida que a energia elétrica passa por eles. Essa passagem de eletricidade gera calor, capaz de deter o progresso na criação de chips de silício cada vez mais rápidos, dentro de uma década ou menos. É aí que entraria o diamante, já bastante usado na indústria devido à sua força e seu ponto de fusão extremamente elevado.
"Pode-se operar um transistor à base de diamante em temperatura mais elevada do que um transistor com base de silício", disse John Venables, assessor da Defense Advanced Research Projects Agency, uma agência do Pentágono. Venables já previa o uso de diamantes em chips em 1990, quando conduziu um estudo da National Academy of Sciences sobre o assunto.
"Não é uma idéia absurda", declarou Jackson. "Não me surpreenderia que, à medida que mais pesquisadores comecem a se interessar pela idéia, dentro de cinco ou 10 anos os diamantes venham a se tornar material comum em computadores."
Ele demonstrou em um microscópio um diamante natural de US$ 1.500, sobre o qual estava instalada uma espiral de circuitos eletrônicos. Em um segundo diamante, oito circuitos apontavam para o topo da pedra. A eletrônica e a mais querida das pedras preciosas podem parecer um casal improvável, mas as deficiências dos chips atuais e os novos avanços na criação de diamantes apontam na direção oposta.
Um chip de computador convencional é uma placa de silício recoberta por milhões de transistores - pequenos comutadores que fornecem o poder de computação, à medida que a energia elétrica passa por eles. Essa passagem de eletricidade gera calor, capaz de deter o progresso na criação de chips de silício cada vez mais rápidos, dentro de uma década ou menos. É aí que entraria o diamante, já bastante usado na indústria devido à sua força e seu ponto de fusão extremamente elevado.
"Pode-se operar um transistor à base de diamante em temperatura mais elevada do que um transistor com base de silício", disse John Venables, assessor da Defense Advanced Research Projects Agency, uma agência do Pentágono. Venables já previa o uso de diamantes em chips em 1990, quando conduziu um estudo da National Academy of Sciences sobre o assunto.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/363665/visualizar/
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