Israel mantém ação em Gaza e deixa 11 mortos
Ao todo, desde ontem, 11 palestinos foram mortos [entre eles sete supostos militantes de grupos extremistas] e 31 ficaram feridos na ação israelenses no campo de refugiados de Khan Younis, que teria por objetivo pôr fim aos ataques palestinos com foguetes Qassam [de fabricação caseira] contra assentamentos judaicos e cidades israelenses.
Na última quinta feira (16), 11 soldados israelenses ficaram levemente feridos por disparos de morteiro contra posições do Exército perto do assentamento de Netzer Hazani, nas imediações de Khan Younis.
Um motorista de ambulância palestino, cinco adolescentes, com idade inferior a 16 anos, estão entre os feridos. Um soldado israelense também ficou ferido.
Acordo
Ontem o Likud, partido do primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, e os trabalhistas chegaram a um acordo para a formação de um gabinete de coalizão em Israel. Os trabalhistas, até então na oposição, terão oito ministros, dois deles sem pasta. O líder trabalhista, Shimon Peres, será vice-primeiro-ministro.
Com esse acordo, Sharon contornou a crise política criada quando ultraconservadores se retiraram do governo por discordar do plano de desmantelar 21 assentamentos judaicos em Gaza e quatro na Cisjordânia. A retirada unilateral também é criticada pelos trabalhistas, que acham que a retirada deve ser acompanhada de uma plano de ajuda aos palestinos --o que não consta do projeto de Sharon.
O documento que formaliza um novo governo deve ser assinado neste sábado.
Sharon diZ estar pronto para coordenar o plano de retirada dos assentamentos israelenses, e espera contar com a ajuda do próximo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP).
Mahmoud Abbas [conhecido como Abu Mazen], dirigente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), é o favorito para vencer a eleição, prevista para acontecer em 9 de janeiro.
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