Repórter News - reporternews.com.br
Seqüestro de Marina pode ter sido terceirizado
O delegado Alberto Corazza, diretor do Deinter (Departamento de Polícia Judiciária do Interior), disse nesta sexta em Santos que os dois homens que seqüestraram Marina Lima de Souza, mãe do atacante santista Robinho, podem ter sido contratados por uma quadrilha maior apenas para fazer o "arrebatamento" da vítima, ocorrido na Praia Grande, no litoral de São Paulo.
A possível "terceirização" da captura de Marina é um dos elementos que fazem a polícia descartar a possibilidade de o crime ter sido planejado e cometido por amadores. "Só profissionais mantêm uma pessoa refém por 41 dias", disse Corazza.
Marina foi libertada pelos bandidos na manhã desta sexta, em Perus, na Zona Norte de São Paulo. Ela foi levada por dois homens armados no dia 6 de novembro, durante um churrasco. Os bandidos nem se preocuparam em esconder os rostos.
A entrevista com o delegado, mesmo recheada de respostas irônicas, de evasivas e de negativas, serviu para deixar claro que a polícia acredita ter sido o dinheiro da família de Robinho a única motivação para o crime. "Foi um seqüestro como outro qualquer. É que a vítima tinha uma notoriedade maior por estar ligada ao futebol", afirmou Corazza. Quanto à possibilidade de os seqüestradores serem conhecidos da família, o delegado disse apenas "não ter nenhuma informação" sobre isso.
Insistentemente questionado sobre uma eventual ligação do crime e, principalmente, da data de seu desfecho com a situação do Santos no Campeonato Brasileiro, Corazza (depois de brincar dizendo que torcedores do Atlético Paranaense poderiam ser os responsáveis) disse que as duas coisas não estão ligadas. E acrescentou que, para ele, Marina provavelmente acabaria mesmo libertada antes das festas de final de ano, devido à dificuldade logística de manter reféns nesta época.
A polícia de São Paulo monitorou o caso por meio de várias de suas divisões, como a Anti-Seqüestro (DAS), mas o delegado Corazza deu a entender que, a pedido da família, foram evitadas ações mais incisivas, como o rastreamento das ligações telefônicas que os bandidos fizeram para negociar o resgate. "Nosso trabalho mesmo vai começar agora. E todo crime deixa pistas", disse.
Inicialmente o delegado desconversou sobre um eventual pagamento de resgate, mas depois disse acreditar que "algum pagamento deve ter havido".
O valor mais comentado nos bastidores era de R$ 200 mil, que teria sido acertado depois de negociações que diminuíram muito o que foi pedido incialmente. A quantia final teria sido entregue aos bandidos ontem. No entanto, segundo Corazza, apenas o pai de Robinho, Gilvan, poderia confirmar se houve o pagamento. A polícia deve ouvi-lo, e também a outros envolvidos no caso, a partir de segunda-feira. Marina só será convocada quando estiver se sentindo melhor.
A rádio Jovem Pan informou que a polícia já teria identificado os seqüestradores da mãe de Robinho, mas não deu mais informações sobre quem seriam os criminosos ou como os investigadores teriam chegado aos nomes dos bandidos. Segundo a Globonews, um deles seria foragido de um presídio de São Paulo e teria participação em outros seqüestros. Corazza disse não descartar nenhuma hipótese sobre a origem dos criminosos (se de Santos, de São Paulo ou mesmo de outros Estados) e afirmou que eles podem ter fugido para qualquer lugar: "Miami, Espanha, até mesmo Portugal", disse, em tom de piada.
A policiais, Marina teria dito que foi escondida pelos bandidos em São Bernardo do Campo, no Grande ABC, e que teria sido transferida esta semana para uma casa em Perus. O delegado Corazza afirmou que os seqüestradores enviaram vídeos para a família de Robinho durante o período de cativeiro.
A mãe do atacante santista já reencontrou a família em Santos, no litoral paulista. Ela chegou por volta das 13h20 na casa onde mora, no Gonzaga, bairro nobre da cidade, após realizar exames médicos no Hospital Metropolitano da Lapa, em São Paulo. Ela não deu entrevistas. Apenas acenou para as pessoas que estavam na calçada, entre elas, muitos torcedores do Santos.
A possível "terceirização" da captura de Marina é um dos elementos que fazem a polícia descartar a possibilidade de o crime ter sido planejado e cometido por amadores. "Só profissionais mantêm uma pessoa refém por 41 dias", disse Corazza.
Marina foi libertada pelos bandidos na manhã desta sexta, em Perus, na Zona Norte de São Paulo. Ela foi levada por dois homens armados no dia 6 de novembro, durante um churrasco. Os bandidos nem se preocuparam em esconder os rostos.
A entrevista com o delegado, mesmo recheada de respostas irônicas, de evasivas e de negativas, serviu para deixar claro que a polícia acredita ter sido o dinheiro da família de Robinho a única motivação para o crime. "Foi um seqüestro como outro qualquer. É que a vítima tinha uma notoriedade maior por estar ligada ao futebol", afirmou Corazza. Quanto à possibilidade de os seqüestradores serem conhecidos da família, o delegado disse apenas "não ter nenhuma informação" sobre isso.
Insistentemente questionado sobre uma eventual ligação do crime e, principalmente, da data de seu desfecho com a situação do Santos no Campeonato Brasileiro, Corazza (depois de brincar dizendo que torcedores do Atlético Paranaense poderiam ser os responsáveis) disse que as duas coisas não estão ligadas. E acrescentou que, para ele, Marina provavelmente acabaria mesmo libertada antes das festas de final de ano, devido à dificuldade logística de manter reféns nesta época.
A polícia de São Paulo monitorou o caso por meio de várias de suas divisões, como a Anti-Seqüestro (DAS), mas o delegado Corazza deu a entender que, a pedido da família, foram evitadas ações mais incisivas, como o rastreamento das ligações telefônicas que os bandidos fizeram para negociar o resgate. "Nosso trabalho mesmo vai começar agora. E todo crime deixa pistas", disse.
Inicialmente o delegado desconversou sobre um eventual pagamento de resgate, mas depois disse acreditar que "algum pagamento deve ter havido".
O valor mais comentado nos bastidores era de R$ 200 mil, que teria sido acertado depois de negociações que diminuíram muito o que foi pedido incialmente. A quantia final teria sido entregue aos bandidos ontem. No entanto, segundo Corazza, apenas o pai de Robinho, Gilvan, poderia confirmar se houve o pagamento. A polícia deve ouvi-lo, e também a outros envolvidos no caso, a partir de segunda-feira. Marina só será convocada quando estiver se sentindo melhor.
A rádio Jovem Pan informou que a polícia já teria identificado os seqüestradores da mãe de Robinho, mas não deu mais informações sobre quem seriam os criminosos ou como os investigadores teriam chegado aos nomes dos bandidos. Segundo a Globonews, um deles seria foragido de um presídio de São Paulo e teria participação em outros seqüestros. Corazza disse não descartar nenhuma hipótese sobre a origem dos criminosos (se de Santos, de São Paulo ou mesmo de outros Estados) e afirmou que eles podem ter fugido para qualquer lugar: "Miami, Espanha, até mesmo Portugal", disse, em tom de piada.
A policiais, Marina teria dito que foi escondida pelos bandidos em São Bernardo do Campo, no Grande ABC, e que teria sido transferida esta semana para uma casa em Perus. O delegado Corazza afirmou que os seqüestradores enviaram vídeos para a família de Robinho durante o período de cativeiro.
A mãe do atacante santista já reencontrou a família em Santos, no litoral paulista. Ela chegou por volta das 13h20 na casa onde mora, no Gonzaga, bairro nobre da cidade, após realizar exames médicos no Hospital Metropolitano da Lapa, em São Paulo. Ela não deu entrevistas. Apenas acenou para as pessoas que estavam na calçada, entre elas, muitos torcedores do Santos.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/363832/visualizar/
Comentários