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Robinho: resgate foi de R$ 200 mil
São Paulo - De shorts jeans, miniblusa verde, chinelos e um cobertor verde e velho jogado sobre a cabeça para se proteger da chuva grossa que caía, Marina Silva de Souza, 43 anos, mãe do atacante Robinho, apareceu às 7h desta sexta-feira, na porta da casa de nº 40, da Rua Santa Cruz, na periferia de Perus, na Zona Norte da Capital. Ela acabava de ser libertada depois do pagamento de R$ 200 mil de resgate e de 41 dias de cativeiro, num terreno baldio ao lado da residência, na Vila Santa Cruz, uma antiga fazenda loteada.
Marina bateu na porta, se apresentou como mãe de Robinho e pediu um telefone para acionar a polícia. Desconfiada, a dona-de-casa Eva Aparecida Silva Rosa, 53 anos, não acreditou na conversa. Disse que não tinha telefone em casa e encaminhou Marina ao aparelho público mais próximo.
“Desce a rua que a senhora vai encontrar um orelhão.” Sentado num banco rústico de madeira, na frente da casa de nº 10, estava o aposentado José Pedroso, 65 anos. Ao ver Marina descendo a rua sob a chuva forte com o cobertor verde na cabeça, pensou que fosse uma indigente em busca de abrigo e comida.
“Bom dia, eu sou a dona Marina, mãe do Robinho. O senhor pode ajudar a resolver minha situação? Acabei de ser solta e não sei onde estou”, explicou a mãe do atacante assim que se aproximou. Santista roxo na infância e adolescência e bem informado, José conta que levou um choque quando recebeu a notícia. “Em princípio eu fiquei desconfiado, mas depois de olhar bem pra ela, não tive dúvida. Eles são iguaizinhos.” Feito o reconhecimento, o aposentado se apressou em oferecer água, café e banheiro para a mão do jogador. “Mas ela não quis nada. Tranqüila e calma, ela contou que foi bem tratada pelos ‘meninos’. Daí me pediu para chamar a polícia.”
POLÍCIA FORA - Depois que José ligou para o 190, Marina pediu o telefone emprestado para ligar para o filho para comunicar sua libertação. Em um minuto de conversa com Robinho, Marina contou ao filho que estava bem, que fora bem tratada no cativeiro e que estava acolhida na casa de uma família religiosa.
Em seguida, Robinho quis falar com o dono da casa e pediu-lhe que deixasse a polícia e a imprensa fora do caso. “Mas eu já tinha chamado a PM a pedido da mãe dele. Eu não sabia o que fazer.”
Depois de tomar uma xícara de café, Marina teve a idéia de se esconder no quartinho de hóspede da casa para tentar enganar os PMs. “Diga aos policiais que eu já fui embora”, recomendeu a José.
Evangélico da Igreja Congregação Cristã do Brasil, José até chegou a dizer para os policiais que Marina já tinha ido embora. “Mas daí eles começaram a me perguntar se ela tinha subido ou descido a rua. Pensei melhor e, como não sou de mentira, falei que ela estava aqui sim, mas que seu filho pediu que a polícia ficasse afastada.”
Os policiais Márcio e Ventura não acataram o pedido. Entraram na casa e cinco minutos depois partiram levando-a para a Companhia da PM. Marina permaneceu na sede da PM por 40 minutos até que os policiais confirmassem sua identidade. Nesse período, tomou café e comeu bolacha de maizena onde recebeu o agasalho de um policiais. Em seguida, ela foi levada para o Hospital Metropolinato para ser medicada.
Marina bateu na porta, se apresentou como mãe de Robinho e pediu um telefone para acionar a polícia. Desconfiada, a dona-de-casa Eva Aparecida Silva Rosa, 53 anos, não acreditou na conversa. Disse que não tinha telefone em casa e encaminhou Marina ao aparelho público mais próximo.
“Desce a rua que a senhora vai encontrar um orelhão.” Sentado num banco rústico de madeira, na frente da casa de nº 10, estava o aposentado José Pedroso, 65 anos. Ao ver Marina descendo a rua sob a chuva forte com o cobertor verde na cabeça, pensou que fosse uma indigente em busca de abrigo e comida.
“Bom dia, eu sou a dona Marina, mãe do Robinho. O senhor pode ajudar a resolver minha situação? Acabei de ser solta e não sei onde estou”, explicou a mãe do atacante assim que se aproximou. Santista roxo na infância e adolescência e bem informado, José conta que levou um choque quando recebeu a notícia. “Em princípio eu fiquei desconfiado, mas depois de olhar bem pra ela, não tive dúvida. Eles são iguaizinhos.” Feito o reconhecimento, o aposentado se apressou em oferecer água, café e banheiro para a mão do jogador. “Mas ela não quis nada. Tranqüila e calma, ela contou que foi bem tratada pelos ‘meninos’. Daí me pediu para chamar a polícia.”
POLÍCIA FORA - Depois que José ligou para o 190, Marina pediu o telefone emprestado para ligar para o filho para comunicar sua libertação. Em um minuto de conversa com Robinho, Marina contou ao filho que estava bem, que fora bem tratada no cativeiro e que estava acolhida na casa de uma família religiosa.
Em seguida, Robinho quis falar com o dono da casa e pediu-lhe que deixasse a polícia e a imprensa fora do caso. “Mas eu já tinha chamado a PM a pedido da mãe dele. Eu não sabia o que fazer.”
Depois de tomar uma xícara de café, Marina teve a idéia de se esconder no quartinho de hóspede da casa para tentar enganar os PMs. “Diga aos policiais que eu já fui embora”, recomendeu a José.
Evangélico da Igreja Congregação Cristã do Brasil, José até chegou a dizer para os policiais que Marina já tinha ido embora. “Mas daí eles começaram a me perguntar se ela tinha subido ou descido a rua. Pensei melhor e, como não sou de mentira, falei que ela estava aqui sim, mas que seu filho pediu que a polícia ficasse afastada.”
Os policiais Márcio e Ventura não acataram o pedido. Entraram na casa e cinco minutos depois partiram levando-a para a Companhia da PM. Marina permaneceu na sede da PM por 40 minutos até que os policiais confirmassem sua identidade. Nesse período, tomou café e comeu bolacha de maizena onde recebeu o agasalho de um policiais. Em seguida, ela foi levada para o Hospital Metropolinato para ser medicada.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/363859/visualizar/
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