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Menem recorrerá a amigos para pagar fiança milionária
O ex-presidente da Argentina Carlos Menem, que vive no Chile, recorrerá a "alguns amigos" para pagar a fiança judicial de um milhão de dólares que lhe foi estipulada como condição para não ser preso se voltar ao país.
Assim informou hoje, sexta-feira, o senador Eduardo Menem, um dos irmãos do ex-presidente, que disse ser "uma barbaridade" o fato de ter sido fixada uma fiança "excessivamente alta" para eximi-lo da prisão.
"É como dizer: concedo a isenção mas o restrinjo ao máximo para que não possa vir", ressaltou o irmão do ex-presidente ao criticar a fiança estabelecida pelo juiz federal Norberto Oyarbide, que investiga se Menem escondeu do Fisco contas bancárias na Suíça.
Carlos Menem, que vive no Chile há oito meses junto com sua mulher, a chilena Cecilia Bolocco, e o pequeno filho de ambos, Máximo, vai oferecer "alguns imóveis de amigos" para cobrir a fiança, explicou o irmão do ex-presidente.
Por sua vez, o juiz Oyarbide ratificou aos jornalistas que Menem tem que pagar a fiança para evitar ser detido. Além disso, reiterou que o ex-presidente "terá que levar isto em conta se voltar à Argentina no dia 22 de dezembro, como disseram pessoas próximas à imprensa".
Oyarbide também ressaltou que a Justiça ainda não definiu se Menem estará a salvo da prisão se voltar, tendo em vista que a Procuradoria apelou de sua decisão de fixar uma fiança como condição para não detê-lo.
Neste sentido, o juiz destacou que "nas próximas horas" a Câmara de Apelações de Buenos Aires receberá o recurso apresentado pelo procurador Carlos Stornelli, com o que será preciso "aguardar" qual decisão será tomada por este tribunal de alçada.
Carlos Menem, que alega ser vítima de uma "perseguição política", foi julgado à "revelia" por não se apresentar nas audiências do juiz Oyarbide com a desculpa de que uma lesão sofrida num dos braços o impedia de viajar de Santiago do Chile até Buenos Aires.
No entanto, o procurador Stornelli frisou hoje que "ficou provado que esta justificativa para não se apresentar não era verdadeira", razão pela qual "não há motivo" para a ordem de captura ser suspensa e para Menem ser eximido da prisão mesmo sob a fiança de três milhões de pesos (um milhão de dólares) fixada pelo juiz.
Stornelli destacou que "certamente" a defesa de Menem "apelará do valor da fiança".
O senador Eduardo Menem ratificou que seu irmão retornará à Argentina "com a intenção de continuar fazendo política", porque "ele e a política são uma coisa só".
O irmão do ex-presidente disse ainda que Menem espera passar o Natal em La Rioja, sua província natal, antes de começar "a trabalhar" com seus seguidores na reativação do Partido Justicialista (peronista), ao qual também pertence o presidente argentino, Néstor Kirchner, seu adversário político.
Assim informou hoje, sexta-feira, o senador Eduardo Menem, um dos irmãos do ex-presidente, que disse ser "uma barbaridade" o fato de ter sido fixada uma fiança "excessivamente alta" para eximi-lo da prisão.
"É como dizer: concedo a isenção mas o restrinjo ao máximo para que não possa vir", ressaltou o irmão do ex-presidente ao criticar a fiança estabelecida pelo juiz federal Norberto Oyarbide, que investiga se Menem escondeu do Fisco contas bancárias na Suíça.
Carlos Menem, que vive no Chile há oito meses junto com sua mulher, a chilena Cecilia Bolocco, e o pequeno filho de ambos, Máximo, vai oferecer "alguns imóveis de amigos" para cobrir a fiança, explicou o irmão do ex-presidente.
Por sua vez, o juiz Oyarbide ratificou aos jornalistas que Menem tem que pagar a fiança para evitar ser detido. Além disso, reiterou que o ex-presidente "terá que levar isto em conta se voltar à Argentina no dia 22 de dezembro, como disseram pessoas próximas à imprensa".
Oyarbide também ressaltou que a Justiça ainda não definiu se Menem estará a salvo da prisão se voltar, tendo em vista que a Procuradoria apelou de sua decisão de fixar uma fiança como condição para não detê-lo.
Neste sentido, o juiz destacou que "nas próximas horas" a Câmara de Apelações de Buenos Aires receberá o recurso apresentado pelo procurador Carlos Stornelli, com o que será preciso "aguardar" qual decisão será tomada por este tribunal de alçada.
Carlos Menem, que alega ser vítima de uma "perseguição política", foi julgado à "revelia" por não se apresentar nas audiências do juiz Oyarbide com a desculpa de que uma lesão sofrida num dos braços o impedia de viajar de Santiago do Chile até Buenos Aires.
No entanto, o procurador Stornelli frisou hoje que "ficou provado que esta justificativa para não se apresentar não era verdadeira", razão pela qual "não há motivo" para a ordem de captura ser suspensa e para Menem ser eximido da prisão mesmo sob a fiança de três milhões de pesos (um milhão de dólares) fixada pelo juiz.
Stornelli destacou que "certamente" a defesa de Menem "apelará do valor da fiança".
O senador Eduardo Menem ratificou que seu irmão retornará à Argentina "com a intenção de continuar fazendo política", porque "ele e a política são uma coisa só".
O irmão do ex-presidente disse ainda que Menem espera passar o Natal em La Rioja, sua província natal, antes de começar "a trabalhar" com seus seguidores na reativação do Partido Justicialista (peronista), ao qual também pertence o presidente argentino, Néstor Kirchner, seu adversário político.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/363933/visualizar/
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