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Médio-Norte ganha impulso com asfalto da MT-010
Os Municípios de São José do Rio Claro (a 315 km de Cuiabá) e Diamantino (a 208 km da Capital), no Médio-Norte do Estado, entram em novo ciclo de desenvolvimento com a pavimentação da Rodovia Domingos Briante (MT-010). A obra, de 100 km, que será entregue neste sábado (18.12) pelo governador Blairo Maggi, um dos primeiros 49 consórcios rodoviários, foi executada pela Associação dos Beneficiários da MT-010, Governo do Estado e Prefeituras, ao custo de R$ 28 milhões. A rodovia mudará o perfil sócio-econômico da região, que esperou mais de 30 anos pelo asfaltamento.
O valor de cada quilômetro da rodovia ficou em R$ 280 mil. Esse valor representa um terço do preço da rodovia federal. “É um preço ótimo”, diz o presidente da associação, Luiz Carlos Ticianel. Segundo ele, em 60 dos 100 km da estrada, a rodovia foi construída com uma plataforma de 12 metros de largura e 2,5 metros de acostamento. O restante do trecho foi construído com 10,2 metros de largura. Em dezembro de 2003, o governador Blairo Maggi entregou à população os primeiros 25 quilômetros de asfalto.
Considerada uma redenção para a região – em período de chuva, a estrada ficava praticamente intrafegável -, a rodovia, que dá acesso ao eixo estruturante da BR-364, beneficia uma população estimada em mais de 35 mil habitantes, apenas nos dois Municípios, conforme estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além de cidades vizinhas como Nova Maringá e Nortelândia, entre outras.
“Eu não tenho dúvida que esse é um marco histórico para o desenvolvimento da região. A rodovia vai trazer progresso, desenvolvimento e melhor qualidade de vida”, afirma o Ticianel. “A gente vai garantir sempre a qualidade da rodovia, fazendo a correta manutenção”. A Associação dos Beneficiários da MT-010 conta com 100 produtores da região.
A chegada do asfalto levará melhor qualidade de qualidade de vida à população, garantindo o escoamento da produção, redução do preço do frete e aumento da geração de empregos e renda para os Municípios. "A importância dessa obra está exatamente no que ela vai trazer para região altamente produtora de grãos, como também a pecuária e interligar a outros Municípios importantes", aposta o prefeito de São José do Rio Claro, Nelson Hübner Buss.
A rodovia que mudará o perfil sócio-econômico valorizou as terras na região. Em São José do Rio Claro, informa José Natalino, da Secretaria de Agricultura do Município, sem o asfalto, um hectare custava R$ 100. Antes mesmo da conclusão da obra, não se adquiria a mesma quantidade de terra por R$ 3 mil. Na cidade, um lote medindo 60 x 25 podia ser adquirido por R$ 700, antes da rodovia. Atualmente, o mesmo lote não sai por menos de R$ 70 mil.
Com a rodovia, o produção de grãos, carnes e madeira será escoada, chegando aos mercados com o preço do frete reduzido. São José do Rio Claro cultiva 68 mil hectares de soja; 6,5 mil de arroz; 5 mil de algodão; e 2 mil de milho. O rebanho bovino é de 89 mil cabeças.
Na safra 2004/05, o Município de Diamantino está cultivando 280 mil hectares de soja; 20 mil de algodão; 8 mil de arroz; e 5 mil de milho. O rebanho suíno supera a casa de 110 mil animais, contra 84 mil cabeças de gado.
OS MUNICÍPIOS - Com uma população de 13.916 habitantes, de acordo com estimativas do IBGE, São José do Rio Claro tem origem na colonização organizada por Domingos Briante, corretor de imóveis da cidade paranaense de Marialva, que conseguiu terras para colonizar em Mato Grosso. O nome da cidade de São José do Rio Claro deriva do Rio Claro, que fica a 13 quilômetros da sede do Município.
Segundo o IBGE, Diamantino tem 19.564 habitantes. As principais atividades econômicas são a agricultura e a pecuária. Com a decadência do garimpo, as minas de diamantes deram lugar à produção de grãos e à pecuária, que impulsionaram o desenvolvimento do Município.
O valor de cada quilômetro da rodovia ficou em R$ 280 mil. Esse valor representa um terço do preço da rodovia federal. “É um preço ótimo”, diz o presidente da associação, Luiz Carlos Ticianel. Segundo ele, em 60 dos 100 km da estrada, a rodovia foi construída com uma plataforma de 12 metros de largura e 2,5 metros de acostamento. O restante do trecho foi construído com 10,2 metros de largura. Em dezembro de 2003, o governador Blairo Maggi entregou à população os primeiros 25 quilômetros de asfalto.
Considerada uma redenção para a região – em período de chuva, a estrada ficava praticamente intrafegável -, a rodovia, que dá acesso ao eixo estruturante da BR-364, beneficia uma população estimada em mais de 35 mil habitantes, apenas nos dois Municípios, conforme estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além de cidades vizinhas como Nova Maringá e Nortelândia, entre outras.
“Eu não tenho dúvida que esse é um marco histórico para o desenvolvimento da região. A rodovia vai trazer progresso, desenvolvimento e melhor qualidade de vida”, afirma o Ticianel. “A gente vai garantir sempre a qualidade da rodovia, fazendo a correta manutenção”. A Associação dos Beneficiários da MT-010 conta com 100 produtores da região.
A chegada do asfalto levará melhor qualidade de qualidade de vida à população, garantindo o escoamento da produção, redução do preço do frete e aumento da geração de empregos e renda para os Municípios. "A importância dessa obra está exatamente no que ela vai trazer para região altamente produtora de grãos, como também a pecuária e interligar a outros Municípios importantes", aposta o prefeito de São José do Rio Claro, Nelson Hübner Buss.
A rodovia que mudará o perfil sócio-econômico valorizou as terras na região. Em São José do Rio Claro, informa José Natalino, da Secretaria de Agricultura do Município, sem o asfalto, um hectare custava R$ 100. Antes mesmo da conclusão da obra, não se adquiria a mesma quantidade de terra por R$ 3 mil. Na cidade, um lote medindo 60 x 25 podia ser adquirido por R$ 700, antes da rodovia. Atualmente, o mesmo lote não sai por menos de R$ 70 mil.
Com a rodovia, o produção de grãos, carnes e madeira será escoada, chegando aos mercados com o preço do frete reduzido. São José do Rio Claro cultiva 68 mil hectares de soja; 6,5 mil de arroz; 5 mil de algodão; e 2 mil de milho. O rebanho bovino é de 89 mil cabeças.
Na safra 2004/05, o Município de Diamantino está cultivando 280 mil hectares de soja; 20 mil de algodão; 8 mil de arroz; e 5 mil de milho. O rebanho suíno supera a casa de 110 mil animais, contra 84 mil cabeças de gado.
OS MUNICÍPIOS - Com uma população de 13.916 habitantes, de acordo com estimativas do IBGE, São José do Rio Claro tem origem na colonização organizada por Domingos Briante, corretor de imóveis da cidade paranaense de Marialva, que conseguiu terras para colonizar em Mato Grosso. O nome da cidade de São José do Rio Claro deriva do Rio Claro, que fica a 13 quilômetros da sede do Município.
Segundo o IBGE, Diamantino tem 19.564 habitantes. As principais atividades econômicas são a agricultura e a pecuária. Com a decadência do garimpo, as minas de diamantes deram lugar à produção de grãos e à pecuária, que impulsionaram o desenvolvimento do Município.
Fonte:
Assesorial/seduc-mt
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/364029/visualizar/
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