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Sábado - 10 de Novembro de 2012 às 08:07

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O PMDB vai exigir seu quinhão numa eventual reforma administrativa e não aceita ser empurrado para escanteio pela necessidade de se ter outros partidos como aliados do governo Silval Barbosa, justamente o maior líder do partido na atualidade.

Próximo de perder espaço em uma troca de secretários, o PMDB que já não vive mais a lua de mel com o governo Silval e está as turras com possíveis perdas de representatividade, ou seja, não está disposto a deixar barato uma real necessidade do governador de contemplar aliados para manter sua base de sustentação seja em nível estadual ou federal.

Pressionado pelo PSD, que no discurso nega querer cargos, mas nos bastidores pressiona por representação e por reconhecimento à sua força política, tanto que tem se juntado à oposição na obstrução das mensagens do Poder Executivo, como as que preveem empréstimos superiores a R$ 2 bilhões, até hoje sem apreciação, Silval teria sinalizado e até mesmo confirmado para a imprensa que faria alterações, mas que não aceitaria imposições nem especulações quanto a novos titulares e quais as pastas a serem trocadas.

Basicamente hoje o PMDB tem as pastas da Casa Civil, com José Lacerda, e Cidades, com Gonçalo Aparecido de Barros, que nas eleições municipais se tornou a principal ponta de lança do próprio governador, cumprindo fora do expediente ações que resultaram em vitórias expressivas do partido. Outros cargos importantes pertencem muito mais a questões técnicas, como as secretarias de Fazenda e Planejamento, com Marcel Souza de Cursi e José Botelho do Prado, respectivamente, que não são contabilizadas para este ou aquele partido aliado.

Os demais aliados são o PR de Blairo Maggi, que tem a maior bancada na Assembleia Legislativa; o PSD do presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, e do vice-governador Chico Daltro, mas que já teve mais representatividade e abriu mão em busca de uma reforma administrativa que até hoje não aconteceu; o PT que tem uma secretaria, mas a maior pasta, a de Educação, com o maior orçamento; o PP que ainda sobrevive graças aos seus dois votos no Parlamento Estadual e outras siglas nanicas.




Fonte: A Gazeta

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