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Cidades/Geral
Sexta - 17 de Dezembro de 2004 às 08:14
Por: Maria Angélica Oliveira

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O presidente do Sindicato dos Agentes Prisionais (Siagespoc), Clédison Gonçalves da Silva, esperou ontem por mais de duas horas em frente ao Pascoal Ramos na tentativa de entregar um ofício ao governador Blairo Maggi. O pedido era de reajuste salarial para parte da categoria. Durante a inauguração da cozinha do presídio, Maggi afirmou que não há como atender a reivindicação. Clédison teve de entregar o ofício para o ajudante de ordens do governador.

No documento, os agentes pedem reajuste para uma classe criada este ano, que representa 600 servidores. A classe IT (investidura temporária) funciona como um estágio probatório dentro do cargo.

O agente fica por três anos nela e recebe um salário de R$ 760 por mês. A reivindicação é para que a classe, que tomou posse em abril, receba o aumento dado pelo governo ao funcionalismo, de 7,67%.

O governo tem um projeto de extinguir os ITs em três anos. O Siagespoc discorda da proposta sob a justificativa de evitar perda salarial. É que, quando os ITs forem extintos passariam automaticamente para a próxima classe. Se o reajuste fosse concedido agora, os próximos salários estariam vinculados a um novo percentual.

O sindicato quer que a classe seja extinta imediatamente, para que os servidores migrassem para a classe A. “Hoje, para atender isso é R$ 240 por agente”, afirmou o secretário adjunto Sebastião Ribeiro. “Para nós o Estado não tem condições financeiras, mas para o aumento dos salários dos fiscais tem”, rebateu o presidente do Siagespoc.




Fonte: Diário de Cuiabá

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