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PF não aprova ala federal do presídio
A ala federal do presídio Pascoal Ramos não está pronta para receber presos condenados a crimes federais, como João Arcanjo Ribeiro. A informação partiu do diretor da ala, o delegado federal Marcos Cotrim, durante uma inspeção realizada ontem de manhã. Junto com ele, estavam os delegados federais Dalmo Mendes e Denis Ribeiro.
Cotrim disse não estar autorizado a dar entrevistas. No entanto, a reportagem do Diário conseguiu acompanhar parte da visita, quando a equipe vistoriava o Corpo da Guarda, fora da ala. A unidade tem 80 metros de área construída e custou R$ 1,49 milhão. A capacidade é para 53 presos.
Há quatro meses a PF havia pedido adaptações na estrutura construída pela Secretaria de Segurança Pública e a aquisição de equipamentos de segurança, responsabilidade do governo federal. De acordo com o que a reportagem levantou, nada foi implantado.
A equipe se mostrou preocupada com a situação. Questionada, a Polícia Federal não negou a informação de que a ala não tem possibilidade de receber presos na situação atual.
Pela manhã, o secretário de Segurança Pública, Célio Wilson, esteve no Pascoal Ramos para participar da inauguração da cozinha industrial e informou que se encontraria com a equipe da PF no início da tarde. Ele garantiu que parte do que cabia à secretaria havia sido concluída.
“O presídio é seguro. Só teve uma fuga aqui que partiu do interior do presídio, a do cabo Hércules”, disse. As outras fugas, segundo ele, foram de presos que trabalham fora dos raios. De acordo com o secretário, os presos federais não terão contato com os das outras alas durante o banho de sol.
O juiz federal Julier Sebastião da Silva disse que a previsão é de que a ala comece a funcionar em no máximo 60 dias. Ele se reuniu com a equipe da Polícia Federal quarta-feira e ontem. O juiz ainda não tinha conhecimento do resultado da inspeção na ala, mas citou que ainda falta fazer licitações para os uniformes dos presos da parte federal, que será diferente dos demais.
Em agosto, o local foi vistoriado pelo procurador da República Pedro Taques e pelo juiz Julier. Na época, ficou acordado que haveria alguns reparos.
No final da tarde, o secretário Célio Wilson voltou a falar com a reportagem. Segundo ele, o governo realizou tudo o que ficou acertado no convênio com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen). “Executamos exatamente o que havia sido acertado, entregamos a obra e recebemos o ‘de acordo’ do Depen”, disse o secretário.
Célio Wilson informou que na última vistoria realizada na ala federal, a PF havia solicitado algumas alterações no prédio, como a instalação de mais uma grade na área do banho de sol, colocação de tranca elétrica nos portões e mudança na rede elétrica, de modo que o controle fosse feito do lado de fora. “Levantamos essas informações, fizemos o orçamento e mandamos para o Depen, que é quem deve promover as alterações. Acho que está havendo uma falha de comunicação entre o Depen e a Polícia Federal”, disse.
Cotrim disse não estar autorizado a dar entrevistas. No entanto, a reportagem do Diário conseguiu acompanhar parte da visita, quando a equipe vistoriava o Corpo da Guarda, fora da ala. A unidade tem 80 metros de área construída e custou R$ 1,49 milhão. A capacidade é para 53 presos.
Há quatro meses a PF havia pedido adaptações na estrutura construída pela Secretaria de Segurança Pública e a aquisição de equipamentos de segurança, responsabilidade do governo federal. De acordo com o que a reportagem levantou, nada foi implantado.
A equipe se mostrou preocupada com a situação. Questionada, a Polícia Federal não negou a informação de que a ala não tem possibilidade de receber presos na situação atual.
Pela manhã, o secretário de Segurança Pública, Célio Wilson, esteve no Pascoal Ramos para participar da inauguração da cozinha industrial e informou que se encontraria com a equipe da PF no início da tarde. Ele garantiu que parte do que cabia à secretaria havia sido concluída.
“O presídio é seguro. Só teve uma fuga aqui que partiu do interior do presídio, a do cabo Hércules”, disse. As outras fugas, segundo ele, foram de presos que trabalham fora dos raios. De acordo com o secretário, os presos federais não terão contato com os das outras alas durante o banho de sol.
O juiz federal Julier Sebastião da Silva disse que a previsão é de que a ala comece a funcionar em no máximo 60 dias. Ele se reuniu com a equipe da Polícia Federal quarta-feira e ontem. O juiz ainda não tinha conhecimento do resultado da inspeção na ala, mas citou que ainda falta fazer licitações para os uniformes dos presos da parte federal, que será diferente dos demais.
Em agosto, o local foi vistoriado pelo procurador da República Pedro Taques e pelo juiz Julier. Na época, ficou acordado que haveria alguns reparos.
No final da tarde, o secretário Célio Wilson voltou a falar com a reportagem. Segundo ele, o governo realizou tudo o que ficou acertado no convênio com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen). “Executamos exatamente o que havia sido acertado, entregamos a obra e recebemos o ‘de acordo’ do Depen”, disse o secretário.
Célio Wilson informou que na última vistoria realizada na ala federal, a PF havia solicitado algumas alterações no prédio, como a instalação de mais uma grade na área do banho de sol, colocação de tranca elétrica nos portões e mudança na rede elétrica, de modo que o controle fosse feito do lado de fora. “Levantamos essas informações, fizemos o orçamento e mandamos para o Depen, que é quem deve promover as alterações. Acho que está havendo uma falha de comunicação entre o Depen e a Polícia Federal”, disse.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/364065/visualizar/
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