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Copom decide fechar o ano com taxa básica em 17,75%
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou ontem a taxa de juros básica da economia em 0,5 ponto percentual, para 17,75% ao ano. O aumento na taxa de juros veio ao encontro da expectativa do mercado, que previu o aumento de 0,5 ponto percentual em pesquisa realizada antes da divulgação.
Com o novo acréscimo, os juros básicos permanecem no maior patamar desde novembro do ano passado, quando a taxa estava em 17,5% ao ano.
Foi a quarta elevação consecutiva desde fevereiro de 2003, quando os juros atingiram o pico do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a 26,5% ao ano.
Em comunicado, o Copom disse apenas que o aumento dá "prosseguimento ao processo de ajuste da taxa de juro básica, iniciado na reunião de setembro".
A decisão do Copom foi unânime e os juros seguem sem viés - mecanismo que permitiria uma mudança da Selic antes da próxima reunião do Copom, agendada para os dias 18 e 19 de janeiro.
Dos 20 analistas ouvidos em uma pesquisa da Reuters na semana passada, 17 projetavam alta de 0,50 ponto e três economistas previam elevação de 0,25 ponto.
Para o economista-chefe do Bradesco, Octavio de Barros, o aumento da Selic em 0,50 ponto era esperado. O BC mencionou em várias atas o "comportamento assimétrico" na decisão do Copom.
"Isto é, se existem boas notícias, a Selic não é reduzida. Mas, com más notícias, a Selic tende a subir (bem mais) para que a meta de IPCA seja mais rapidamente alcançada".
Já o economista da ABN AMRO Real, Mario Mesquita, a decisão é correta e não surpreende o mercado. "É correta porque a inflação corrente está bem acima da meta. Os núcleos (dos índices) também não têm cedido. A decisão unânime também é muito positiva. Acredito que a próxima ata deve sinalizar, portanto, que os fatores de risco (para a inflação) estão começando a se reverter".
O aumento estava embutido nas taxas de juros projetadas na Bolsa e Mercadorias & Futuros (BM&F). Apesar disso, pode haver alguma frustração por parte dos mais otimistas, que acreditavam em uma alta de 0,25 ponto.
Com o novo acréscimo, os juros básicos permanecem no maior patamar desde novembro do ano passado, quando a taxa estava em 17,5% ao ano.
Foi a quarta elevação consecutiva desde fevereiro de 2003, quando os juros atingiram o pico do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a 26,5% ao ano.
Em comunicado, o Copom disse apenas que o aumento dá "prosseguimento ao processo de ajuste da taxa de juro básica, iniciado na reunião de setembro".
A decisão do Copom foi unânime e os juros seguem sem viés - mecanismo que permitiria uma mudança da Selic antes da próxima reunião do Copom, agendada para os dias 18 e 19 de janeiro.
Dos 20 analistas ouvidos em uma pesquisa da Reuters na semana passada, 17 projetavam alta de 0,50 ponto e três economistas previam elevação de 0,25 ponto.
Para o economista-chefe do Bradesco, Octavio de Barros, o aumento da Selic em 0,50 ponto era esperado. O BC mencionou em várias atas o "comportamento assimétrico" na decisão do Copom.
"Isto é, se existem boas notícias, a Selic não é reduzida. Mas, com más notícias, a Selic tende a subir (bem mais) para que a meta de IPCA seja mais rapidamente alcançada".
Já o economista da ABN AMRO Real, Mario Mesquita, a decisão é correta e não surpreende o mercado. "É correta porque a inflação corrente está bem acima da meta. Os núcleos (dos índices) também não têm cedido. A decisão unânime também é muito positiva. Acredito que a próxima ata deve sinalizar, portanto, que os fatores de risco (para a inflação) estão começando a se reverter".
O aumento estava embutido nas taxas de juros projetadas na Bolsa e Mercadorias & Futuros (BM&F). Apesar disso, pode haver alguma frustração por parte dos mais otimistas, que acreditavam em uma alta de 0,25 ponto.
Fonte:
gazeta digital
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/364206/visualizar/
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