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Economia
Quinta - 16 de Dezembro de 2004 às 09:05

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Depois de 20 anos de espera, finalmente Mato Grosso conta com um valioso instrumento para dar a dimensão do potencial mineral existente em seu solo. Fruto de um convênio entre o Ministério das Minas e Energia, por meio do Serviço Geológico do Brasil e da Secretaria de Comércio, Indústria, Minas e Energia (Sicme) de Mato Grosso, foi lançado ontem, no Centro de Eventos do Pantanal, na Capital, o Mapa Geológico e de Recursos Minerais de Mato Grosso.

Contendo mapas na escala 1:1.000.000 (1 x 1 milhão), texto explicativo em formato PDF e texto impresso estruturados em um moderno Sistema de Informações Geográficas, o acervo poderá ser utilizado por pesquisadores, profissionais do setor e empresários interessados em investir no Estado.

Para o governador Blairo Maggi, o fato deste levantamento estar sendo esperado há 20 anos, reforça o perfil que vem demonstrando o atual governo do estadual. "Nosso governo é realizador. Começa e termina as coisas. E na administração pública o que se precisa é isso, decisão", destaca Maggi. Segundo ele, o lançamento do acervo é um marco e o trabalho terá continuidade, com a produção de outros mapas em outras escalas, para mostrar aos investidores o potencial mineral mato-grossense.

Durante a solenidade, Maggi solicitou ao representante da ministra que o governo Federal faça uma reavaliação na questão tributária do setor mineral. Os minerais exportados são desonerados no Estado produtor e apenas a União recolhe os impostos. "Os Estados, que fazem grandes investimentos não são beneficiados e não recebem nada de volta. São políticas contraditórias e isso pode gerar desestímulo", disse Maggi.

MAPA - O trabalho incluiu a compilação e integração das informações geológicas, geoquímicas, geofísicas, geotécnicas e de recursos minerais disponíveis, complementadas com interpretação de imagens de satélite, geração de modelo digital de terreno, verificação de campo e organização de banco de dados e de texto explicativo.

O resultado foi o registro de 428 ocorrências minerais em várias regiões do Estado. Em Juína, por exemplo, o potencial na área de prospecção do diamante é da ordem de 10 milhões de toneladas. Jazidas de ouro foram mapeadas principalmente na Baixada Cuiabana e também no Norte do Estado, onde, em Alta Floresta existe um potencial de 123 toneladas de ouro a ser explorado. Áreas pesquisadas em Comodoro mostram um potencial de 47 milhões de toneladas de níquel.




Fonte: Da Assessoria

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