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População deve redobrar cuidados com a saúde durante o verão
Nas férias de verão, é preciso tomar alguns cuidados para que os passeios ecológicos não acabem em prejuízos à saúde. Doenças como sarampo, febre amarela e a pouco conhecida histoplasmose podem transformar momentos de descontração e diversão em pura dor de cabeça, mas podem ser facilmente evitadas. Basta que turistas e visitantes de roteiros ecológicos tomem os cuidados necessários.
Para a prevenção da febre amarela existe vacina. Portanto, a orientação às pessoas é procurar um posto de saúde dez dias antes de viajar. Assim, poderão visitar áreas de matas nativas com tranqüilidade. O Ministério da Saúde fornece o imunizante para as unidades de saúde dos municípios, mesmo os que estão fora da área de risco, para que ninguém corra o risco de pegar a estrada sem estar protegido. A vacina também está disponível em salas de vacinação nos portos, aeroportos e fronteiras. A dose contra a febre amarela é gratuita e deve ser renovada a cada dez anos.
Os principais locais de risco são as regiões de matas e rios. No Brasil, essas áreas compreendem todos os estados das regiões Norte e Centro-Oeste, além do Maranhão e Minas Gerais, bem como as regiões sudoeste do Piauí, oeste da Bahia, oeste do Paraná, oeste de Santa Catarina, noroeste do Rio Grande do Sul e noroeste de São Paulo.
No extremo sul da Bahia e norte do Espírito Santo, ainda que não esteja ocorrendo transmissão nessas áreas, recomenda-se a vacinação, devido às características ecológicas favoráveis à circulação do vírus. As pessoas que moram nessas regiões também devem tomar a vacina, caso ainda não o tenham feito ou o fizeram há mais de dez anos.
A relação completa dos municípios e o mapa para localização das áreas para as quais é recomendada a vacinação podem ser verificados na página eletrônica da Secretaria de Vigilância em Saúde. Para obter essas informações, após acessar a página, procure o menu principal (acesso rápido) e dirija-se ao tópico “Vigilância epidemiológica e febre amarela”.
Os sintomas mais comuns da doença são febre alta e calafrios, mal-estar, vômito, dores no corpo, pele e olhos amarelados, sangramentos, fezes cor de "borra de café" e diminuição da urina.
Na identificação de alguns dos sintomas, deve-se procurar um médico da unidade de saúde mais próxima. Se já a pessoa já foi vacinada contra a febre amarela e tenha observado a morte de animais silvestres, em especial macacos, próximo aos locais onde esteve, ela deverá informar sobre viagens feitas para áreas de risco nos últimos 15 dias. Não há tratamento específico para a febre amarela, mas devem ser evitados os salicilatos (AAS e Aspirina), já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. Somente o médico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente a doença.
Desde 1942, a febre amarela está restrita às áreas silvestres. A doença só foi eliminada das cidades com a vacinação da população.
Sarampo O Brasil já chegou a registrar mais de 50 mil casos de sarampo em um único ano. Hoje, após intensas atividades de vigilância epidemiológica e de vacinação (incluindo campanhas de vacinação em massa), a situação é bem diferente. Não há transmissão da doença no país desde 2000 e os últimos quatro casos confirmados no período 2001/2003 foram importados do Japão e da Itália.
No entanto, o risco de reintrodução do sarampo ainda preocupa as autoridades sanitárias. É que em alguns países como Japão, Alemanha e outras nações da África, responsáveis por um número considerável de visitantes ao Brasil, a cobertura vacinal em relação a essa doença não é muito ampla. Diante disso, o Ministério da Saúde recomenda aos empresários de turismo que organizem, junto às secretarias estaduais e municipais de Saúde, um esforço para intensificar a vacinação dos profissionais da área. Recomenda-se também aos brasileiros que tenham como destino países endêmicos que se vacinem antes de embarcar.
Há no país uma segurança razoável do nível de imunização contra o sarampo em crianças. Já em relação aos adultos não se pode dizer o mesmo. Isso se deve ao fato de a cobertura vacinal contra a doença ter sido intensificada no Brasil a partir do final da década de 80. Praticamente todos os bebês nascidos desde então foram vacinados, mas quem tem mais de 20 anos pode não ter recebido a dose e, assim, estar suscetível à contaminação. Por isso é importante que todos os profissionais dos aeroportos, desde os aeroviários e taxistas até quem trabalha dentro das lojas ou das lanchonetes, tomem a vacina.
Turistas, agentes de viagens, guias turísticos, funcionários dos hotéis e profissionais do sexo também devem procurar os postos. A aplicação da dose nessas pessoas deve ser realizada principalmente nas cidades que atraem mais turistas estrangeiros, como Rio de Janeiro, Florianópolis e capitais do Nordeste. A vacina está disponível em qualquer posto de saúde, mas os próprios empresários de turismo, associações ou sindicatos do ramo podem procurar as representações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) das secretarias estaduais de Saúde e elaborar ações de vacinação para grupos específicos. Nesses casos, o PNI fornece doses da vacina para aplicação nos profissionais.
Histoplasmose A prevenção de uma outra doença deve ter atenção especial de quem visita grutas, cavernas, túneis e minas abandonadas. A histoplasmose é causada por um fungo amplamente disperso no solo rico em fezes de morcegos e de aves que habitam esses lugares. É contraída quando a pessoa inala esse material suspenso no ar, que levanta do chão quando alguém pisa no local ou tem algum contato com ele.
A doença causa febre, que pode durar alguns dias, e tende à cura espontânea. Normalmente passa despercebida, como uma infecção respiratória inespecífica. O paciente pode apresentar também dor de cabeça, dor torácica, tosse seca, falta de ar, fraqueza, falta de apetite e dor no corpo.
A histoplasmse é uma doença que ocorre em todo o território nacional, normalmente sob a forma de surtos e, desde 1967, há relatos da ocorrência de casos suspeitos associada à visitação a cavernas no Distrito Federal e Entorno, sendo os mais recentes ocorridos em 2004.
Os casos notificados e investigados no presente ano compõem um grupo de adolescentes (13 a 15 anos) residentes em Taguatinga (DF), com relato de visita à Gruta Tamboril, em Unaí (MG), em excursão ocorrida em setembro. Para a sua prevenção é necessário o uso de máscaras adequadas e a visita a grutas e cavernas deve ser feita na companhia de profissionais capacitados para estes passeios.
Outro cuidado importante deve-se ter em locais como pombais, galinheiros e mesmo prédios urbanos, que podem ser habitat de pombos e morcegos. Antes de entrar nesses locais, deve-se limpá-los jogando água para remover a poeira sem inalá-la, preferencialmente, usando máscara.
Para a prevenção da febre amarela existe vacina. Portanto, a orientação às pessoas é procurar um posto de saúde dez dias antes de viajar. Assim, poderão visitar áreas de matas nativas com tranqüilidade. O Ministério da Saúde fornece o imunizante para as unidades de saúde dos municípios, mesmo os que estão fora da área de risco, para que ninguém corra o risco de pegar a estrada sem estar protegido. A vacina também está disponível em salas de vacinação nos portos, aeroportos e fronteiras. A dose contra a febre amarela é gratuita e deve ser renovada a cada dez anos.
Os principais locais de risco são as regiões de matas e rios. No Brasil, essas áreas compreendem todos os estados das regiões Norte e Centro-Oeste, além do Maranhão e Minas Gerais, bem como as regiões sudoeste do Piauí, oeste da Bahia, oeste do Paraná, oeste de Santa Catarina, noroeste do Rio Grande do Sul e noroeste de São Paulo.
No extremo sul da Bahia e norte do Espírito Santo, ainda que não esteja ocorrendo transmissão nessas áreas, recomenda-se a vacinação, devido às características ecológicas favoráveis à circulação do vírus. As pessoas que moram nessas regiões também devem tomar a vacina, caso ainda não o tenham feito ou o fizeram há mais de dez anos.
A relação completa dos municípios e o mapa para localização das áreas para as quais é recomendada a vacinação podem ser verificados na página eletrônica da Secretaria de Vigilância em Saúde. Para obter essas informações, após acessar a página, procure o menu principal (acesso rápido) e dirija-se ao tópico “Vigilância epidemiológica e febre amarela”.
Os sintomas mais comuns da doença são febre alta e calafrios, mal-estar, vômito, dores no corpo, pele e olhos amarelados, sangramentos, fezes cor de "borra de café" e diminuição da urina.
Na identificação de alguns dos sintomas, deve-se procurar um médico da unidade de saúde mais próxima. Se já a pessoa já foi vacinada contra a febre amarela e tenha observado a morte de animais silvestres, em especial macacos, próximo aos locais onde esteve, ela deverá informar sobre viagens feitas para áreas de risco nos últimos 15 dias. Não há tratamento específico para a febre amarela, mas devem ser evitados os salicilatos (AAS e Aspirina), já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. Somente o médico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente a doença.
Desde 1942, a febre amarela está restrita às áreas silvestres. A doença só foi eliminada das cidades com a vacinação da população.
Sarampo O Brasil já chegou a registrar mais de 50 mil casos de sarampo em um único ano. Hoje, após intensas atividades de vigilância epidemiológica e de vacinação (incluindo campanhas de vacinação em massa), a situação é bem diferente. Não há transmissão da doença no país desde 2000 e os últimos quatro casos confirmados no período 2001/2003 foram importados do Japão e da Itália.
No entanto, o risco de reintrodução do sarampo ainda preocupa as autoridades sanitárias. É que em alguns países como Japão, Alemanha e outras nações da África, responsáveis por um número considerável de visitantes ao Brasil, a cobertura vacinal em relação a essa doença não é muito ampla. Diante disso, o Ministério da Saúde recomenda aos empresários de turismo que organizem, junto às secretarias estaduais e municipais de Saúde, um esforço para intensificar a vacinação dos profissionais da área. Recomenda-se também aos brasileiros que tenham como destino países endêmicos que se vacinem antes de embarcar.
Há no país uma segurança razoável do nível de imunização contra o sarampo em crianças. Já em relação aos adultos não se pode dizer o mesmo. Isso se deve ao fato de a cobertura vacinal contra a doença ter sido intensificada no Brasil a partir do final da década de 80. Praticamente todos os bebês nascidos desde então foram vacinados, mas quem tem mais de 20 anos pode não ter recebido a dose e, assim, estar suscetível à contaminação. Por isso é importante que todos os profissionais dos aeroportos, desde os aeroviários e taxistas até quem trabalha dentro das lojas ou das lanchonetes, tomem a vacina.
Turistas, agentes de viagens, guias turísticos, funcionários dos hotéis e profissionais do sexo também devem procurar os postos. A aplicação da dose nessas pessoas deve ser realizada principalmente nas cidades que atraem mais turistas estrangeiros, como Rio de Janeiro, Florianópolis e capitais do Nordeste. A vacina está disponível em qualquer posto de saúde, mas os próprios empresários de turismo, associações ou sindicatos do ramo podem procurar as representações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) das secretarias estaduais de Saúde e elaborar ações de vacinação para grupos específicos. Nesses casos, o PNI fornece doses da vacina para aplicação nos profissionais.
Histoplasmose A prevenção de uma outra doença deve ter atenção especial de quem visita grutas, cavernas, túneis e minas abandonadas. A histoplasmose é causada por um fungo amplamente disperso no solo rico em fezes de morcegos e de aves que habitam esses lugares. É contraída quando a pessoa inala esse material suspenso no ar, que levanta do chão quando alguém pisa no local ou tem algum contato com ele.
A doença causa febre, que pode durar alguns dias, e tende à cura espontânea. Normalmente passa despercebida, como uma infecção respiratória inespecífica. O paciente pode apresentar também dor de cabeça, dor torácica, tosse seca, falta de ar, fraqueza, falta de apetite e dor no corpo.
A histoplasmse é uma doença que ocorre em todo o território nacional, normalmente sob a forma de surtos e, desde 1967, há relatos da ocorrência de casos suspeitos associada à visitação a cavernas no Distrito Federal e Entorno, sendo os mais recentes ocorridos em 2004.
Os casos notificados e investigados no presente ano compõem um grupo de adolescentes (13 a 15 anos) residentes em Taguatinga (DF), com relato de visita à Gruta Tamboril, em Unaí (MG), em excursão ocorrida em setembro. Para a sua prevenção é necessário o uso de máscaras adequadas e a visita a grutas e cavernas deve ser feita na companhia de profissionais capacitados para estes passeios.
Outro cuidado importante deve-se ter em locais como pombais, galinheiros e mesmo prédios urbanos, que podem ser habitat de pombos e morcegos. Antes de entrar nesses locais, deve-se limpá-los jogando água para remover a poeira sem inalá-la, preferencialmente, usando máscara.
Fonte:
Ministério da Saude
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/364379/visualizar/
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