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Internacional
Quarta - 15 de Dezembro de 2004 às 13:58

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Maxime Brunerie, o jovem que atirou contra o presidente francês, Jacques Chirac, durante o desfile da festa nacional de 14 de julho de 2002, não vai recorrer da pena de dez anos de prisão ditada contra ele há cinco dias, informou nesta quarta-feira seu advogado.

O advogado Pierre Andrieu disse à EFE que Brunerie, de 27 anos, decidiu não apelar, mas sim aceitar a decisão do Tribunal Criminal de Paris.

No último dia 10, após o jovem lamentar "profunda e sinceramente" sua ação e pedir desculpas públicas a Chirac, o juizado o condenou a dez anos de prisão por tentativa de assassinato.

Durante o julgamento, o acusado disse que, ao atirar contra o chefe do Estado, queria "fazer algo histórico", e negou ter sido neonazista, embora tenha reconhecido que se interessou por essa ideologia devido a seu "gosto pelo proibido" e sua aversão ao conformismo.

Em 14 de julho de 2002, disfarçado entre a multidão que acompanhava o desfile militar do dia nacional francês nos Champs-Elysées, Brunerie tirou um arma escondida em uma capa de violão e apontou para Chirac, que estava em um carro conversível.

A intervenção de um espectador, que desviou o disparo, impediu que Brunerie atingisse Chirac e, com a ajuda de outros presentes, o jovem foi neutralizado.




Fonte: Agência EFE

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