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RS adere a programa de combate ao tráfico de seres humanos
O Rio Grande do Sul aderiu hoje ao Programa de Combate ao Tráfico Internacional de Seres Humanos, do governo federal. A participação gaúcha foi ratificada pelo governo do estado, com o lançamento de projeto específico de atuação na área, com ênfase no tráfico internacional de mulheres para fins de exploração sexual.
O secretário-adjunto da Justiça e Segurança, Fábio Medina Osório, disse que a secretaria desenvolverá ações preventivas de mobilização da sociedade civil, com campanha de conscientização da população para prevenir o tráfico. Também vai treinar e capacitar policiais e demais agentes públicos que lidam com a questão, como operadores de turismo e entidades de direitos humanos, além de mapear as rotas do tráfico, traçando o perfil das vítimas e dos aliciadores.
A coordenadora nacional do Projeto de Medidas de Combate ao Tráfico de Seres Humanos, do ministério da Justiça, Marina Pereira Pires de Oliveira, disse que o Rio Grande do Sul integra o programa por causa dos cuidados com as fronteiras, juntamente com os estados do Amazonas, Mato Grosso do Sul e Pará. Ela lembrou que o tráfico de seres humanos é um dos mais rentáveis do crime organizado, com movimentação financeira estimada em US$ 9 bilhões por ano, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
"No Brasil, a grande maioria das vítimas do tráfico é de mulheres, que acabam por abastecer as redes internacionais de exploração sexual", destacou Marina. De acordo com a ONU, cerca de 800 a 900 brasileiras são levadas por ano, ao exterior, para serem exploradas sexualmente. Deste total, 21% dessas mulheres foram utilizadas como mão-de-obra escrava.
O secretário-adjunto da Justiça e Segurança, Fábio Medina Osório, disse que a secretaria desenvolverá ações preventivas de mobilização da sociedade civil, com campanha de conscientização da população para prevenir o tráfico. Também vai treinar e capacitar policiais e demais agentes públicos que lidam com a questão, como operadores de turismo e entidades de direitos humanos, além de mapear as rotas do tráfico, traçando o perfil das vítimas e dos aliciadores.
A coordenadora nacional do Projeto de Medidas de Combate ao Tráfico de Seres Humanos, do ministério da Justiça, Marina Pereira Pires de Oliveira, disse que o Rio Grande do Sul integra o programa por causa dos cuidados com as fronteiras, juntamente com os estados do Amazonas, Mato Grosso do Sul e Pará. Ela lembrou que o tráfico de seres humanos é um dos mais rentáveis do crime organizado, com movimentação financeira estimada em US$ 9 bilhões por ano, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
"No Brasil, a grande maioria das vítimas do tráfico é de mulheres, que acabam por abastecer as redes internacionais de exploração sexual", destacou Marina. De acordo com a ONU, cerca de 800 a 900 brasileiras são levadas por ano, ao exterior, para serem exploradas sexualmente. Deste total, 21% dessas mulheres foram utilizadas como mão-de-obra escrava.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/364418/visualizar/
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