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Soares corta o ponto de 4 médicos
O secretário municipal de Saúde, Luiz Soares, em nota oficial, avisa que vai cortar o ponto dos servidores da área, em greve desde segunda-feira (13), que estiverem escalados para cumprir plantão e mesmo assim faltarem sem aviso prévio ou justificativa plausível.
A ameaça visa obrigar principalmente os médicos a manter 30% dos serviços, como manda a lei e como assegurou a categoria ao deflagrar greve.
Quatro médicos foram os primeiros punidos, pois, de acordo com denúncia encaminhada pelo secretário ao Ministério Público, não compareceram na madrugada de ontem para trabalhar nas policlínicas do CPA 1, Planalto e Verdão, comprometendo o atendimento emergencial aos usuários da saúde pública.
O clima entre os servidores da Saúde e Soares é de conflito, desde segunda-feira - primeiro dia de greve - quando o secretário fez valer decreto antecipando o recesso de final de ano, o que, para a categoria, se trata de manobra para esvaziar o movimento.
O decreto determina o fechamento dos postos de saúde, mantendo apenas atendimento de urgência e emergência nas policlínicas e no Pronto-Socorro Municipal de Saúde (PSMC). As clínicas odontológicas, conforme a nota, também estão atendendo casos graves, das 8h às 12h. Cirurgias eletivas, previamente agendadas, serão realizadas em hospitais contratados, garante ainda a nota.
O médico Ednaldo Lemos, do Sindicato dos Médicos (Sindimed), acredita que os quatro médicos punidos não faltaram ao plantão para reforçar o movimento grevista e sim por motivos pessoais. Mas não sabe dizer porque faltaram. Lemos diz ainda que cada um deles tem até 48 horas para se justificar e, antes disso, a assessoria jurídica da entidade cuidará para que os nomes deles não sejam divulgados.
Lemos avalia ainda que a medida do secretário se voltou contra ele, se referindo ao desfalque nas unidades de saúde que o recesso antecipado está causando, associado à greve da categoria. "Não conseguiu nos desmobilizar, porque é fato que temos direito aos salários atrasados. E qualquer falta nesta situação, mesmo que ela seja por motivo justo, significará prejuízo aos pacientes".
Ontem membros dos sindicatos dos médicos (Sindimed), odontólogos (Sinodonto) e servidores públicos municipais (Sispumc) prepararam um cartaz para ser fixado na frente dos centros de saúde com a seguinte mensagem: "Este centro de saúde está fechado e cadeado por ordem do prefeito e do secretário (...) Após oito anos de governo, Roberto França: nega atendimento à população doente e não paga os salários de outubro, novembro e dezembro dos servidores da prefeitura, deixando-os passar o Natal com Fome".(FB)
A ameaça visa obrigar principalmente os médicos a manter 30% dos serviços, como manda a lei e como assegurou a categoria ao deflagrar greve.
Quatro médicos foram os primeiros punidos, pois, de acordo com denúncia encaminhada pelo secretário ao Ministério Público, não compareceram na madrugada de ontem para trabalhar nas policlínicas do CPA 1, Planalto e Verdão, comprometendo o atendimento emergencial aos usuários da saúde pública.
O clima entre os servidores da Saúde e Soares é de conflito, desde segunda-feira - primeiro dia de greve - quando o secretário fez valer decreto antecipando o recesso de final de ano, o que, para a categoria, se trata de manobra para esvaziar o movimento.
O decreto determina o fechamento dos postos de saúde, mantendo apenas atendimento de urgência e emergência nas policlínicas e no Pronto-Socorro Municipal de Saúde (PSMC). As clínicas odontológicas, conforme a nota, também estão atendendo casos graves, das 8h às 12h. Cirurgias eletivas, previamente agendadas, serão realizadas em hospitais contratados, garante ainda a nota.
O médico Ednaldo Lemos, do Sindicato dos Médicos (Sindimed), acredita que os quatro médicos punidos não faltaram ao plantão para reforçar o movimento grevista e sim por motivos pessoais. Mas não sabe dizer porque faltaram. Lemos diz ainda que cada um deles tem até 48 horas para se justificar e, antes disso, a assessoria jurídica da entidade cuidará para que os nomes deles não sejam divulgados.
Lemos avalia ainda que a medida do secretário se voltou contra ele, se referindo ao desfalque nas unidades de saúde que o recesso antecipado está causando, associado à greve da categoria. "Não conseguiu nos desmobilizar, porque é fato que temos direito aos salários atrasados. E qualquer falta nesta situação, mesmo que ela seja por motivo justo, significará prejuízo aos pacientes".
Ontem membros dos sindicatos dos médicos (Sindimed), odontólogos (Sinodonto) e servidores públicos municipais (Sispumc) prepararam um cartaz para ser fixado na frente dos centros de saúde com a seguinte mensagem: "Este centro de saúde está fechado e cadeado por ordem do prefeito e do secretário (...) Após oito anos de governo, Roberto França: nega atendimento à população doente e não paga os salários de outubro, novembro e dezembro dos servidores da prefeitura, deixando-os passar o Natal com Fome".(FB)
Fonte:
Editora de Geral/Da Redação
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/364498/visualizar/
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