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Comida de presos em SP é imprópria para consumo
A análise da comida de marmitas produzidas pela empresa De Nadai Alimentação, que são destinadas aos detentos dos distritos policiais de São Paulo, apontou alta concentração de coliformes fecais. Os alimentos foram definidos como "produto impróprio para consumo humano", de acordo com laudo do Instituto Adolfo Lutz.
De acordo com a Folha de S. Paulo, a Procuradoria da República em São Paulo e o Ministério Público Estadual apuram o caso. A Vigilância Sanitária de Santo André, onde fica a fábrica da empresa, notificou a De Nadai e aplicou multa.
A empresa, contratada pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB), contesta os laudos e entrou com um recurso na Vigilância Sanitária contra a autuação, pedido que foi negado. O governo de São Paulo paga à empresa uma diária de R$ 7,56 a R$ 7,65 (café, almoço e jantar) por preso.
O resultado da primeira análise apontou no arroz concentração de coliformes fecais de 2,4 mil organismos por grama. O segundo laudo identificou 4,6 mil unidades por grama, segundo relatório da Vigilância Sanitária. O limite máximo é de 100 organismos por grama.
Descoberta por acaso
Segundo a Folha, três procuradores da República visitaram no dia 26 de junho o 102º DP, na zona sul de São Paulo, para apurar uma denúncia de violação de direitos humanos. No local, porém, a principal reclamação foi a alimentação.
"O sabor do arroz era rançoso e amargo. Pelo cheiro, não parece azeda. Até sentir o gosto", descreveu no relatório a procuradora Eugênia Fávero, que foi desafiada por um dos detentos a provar a comida.
A empresa, contratada pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB), contesta os laudos e entrou com um recurso na Vigilância Sanitária contra a autuação, pedido que foi negado. O governo de São Paulo paga à empresa uma diária de R$ 7,56 a R$ 7,65 (café, almoço e jantar) por preso.
O resultado da primeira análise apontou no arroz concentração de coliformes fecais de 2,4 mil organismos por grama. O segundo laudo identificou 4,6 mil unidades por grama, segundo relatório da Vigilância Sanitária. O limite máximo é de 100 organismos por grama.
Descoberta por acaso
Segundo a Folha, três procuradores da República visitaram no dia 26 de junho o 102º DP, na zona sul de São Paulo, para apurar uma denúncia de violação de direitos humanos. No local, porém, a principal reclamação foi a alimentação.
"O sabor do arroz era rançoso e amargo. Pelo cheiro, não parece azeda. Até sentir o gosto", descreveu no relatório a procuradora Eugênia Fávero, que foi desafiada por um dos detentos a provar a comida.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/364557/visualizar/
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