Estação da Prainha ajudou a preservar o Cuiabá

A estação elevatória da Prainha foi uma das obras mais esperadas pela sociedade cuiabana nos últimos 20 anos, pois é bastante representativa para a preservação do rio Cuiabá, que até o fim dos anos 90 chegou a recebe 20 mil litros de esgoto doméstico e industrial por segundo. A estação está localizada na Foz do córrego da Prainha - onde além de receber todo esgoto do referido afluente recebe o esgoto do córrego Mané Pinto, que é coletado na foz do mesmo e enviado através de um emissário de 635 metros.

Em seguida a estação leva todo esse esgoto através de um emissário de 935 metros até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Dom Aquino, a um volume de 600 litros/segundo, o que representa mais ou menos 25% do esgoto produzido em Cuiabá e com uma redução orgânica de 50% do esgoto produzido nessas bacias.

O presidente da Companhia de Saneamento da capital, Marcelo Oliveira, lembra que a prefeitura de Cuiabá, além da EEE Prainha e Mané Pinto e da reconstrução das lagoas de estabilização para tratamento de esgoto do CPA II, III e IV, conseguiu recuperar mais de 2 mil metros de rede coletora de esgoto e 13.300 ligações domiciliares.

Reabilitou o Sistema de Esgotamento Sanitário do Bairro São João Del Rei, com construção de 2.250 metros de rede e construção de uma estação elevatória, com emissário de 600 metros até as Lagoas de estabilização do Tijucal, também construída pela administração Roberto França, em parceria com o Ministério Público Federal.

Implantou rede de esgoto nos bairros Novo Mato Grosso, Tancredo Neves, Novo Milênio e Três Barras, onde foi construído a ETE com reator anaeróbico de manta de lodo. Recuperado os sistemas de esgotamento sanitário dos bairros Canjica, Bela Vista e Jardim das Américas, com construção de elevatórias e emissário até o Grande Terceiro. Complementação da rede coletora dos bairros Pedregal, Planalto, Coophamil, Cohab Nova e Morada do Ouro.