No Estado, 1.797 se inscreveram para o Prouni

O número de inscritos no Programa Universidade para Todos (Prouni) em Mato Grosso já ultrapassou a quantidade de bolsas oferecidas no Estado. Faltando quatro dias para o término das inscrições do programa, 1.797 pessoas já se cadastraram para conseguir estudar em 29 instituições mato-grossenses. Essas faculdades criaram juntas 1.764 bolsas.

Isso não quer dizer que as vagas estejam esgotadas. O critério de admissão será a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizado neste ano. Caso as notas dos inscritos não sejam suficientes para preencher todas as vagas, o Ministério da Educação fará uma nova seleção, de 20 a 31 de dezembro. Desta nova etapa, poderão participar pessoas que fizeram o Enem em edições anteriores, entre 1998 e 2003.

Das inscrições feitas para instituições privadas do Estado, 906 são para bolsas integrais e 891 concorrem a bolsas parciais (com descontos de 50% no valor da mensalidade). O Prouni chegou a 15 municípios de Mato Grosso: Barra do Garças, Colíder, Campo Verde, Cuiabá, Diamantino, Guarantã do Norte, Juína, Lucas do Rio Verde, Pedra Preta, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Tangará da Serra e Várzea Grande.

Em todo o país, estão sendo oferecidas 118.078 vagas. Até ontem, o Ministério da Educação havia registrado mais de 76 mil inscrições, que devem ser feitas no site do Ministério da Educação (www.mec.gov.br/prouni) até o dia 17, sexta-feira. É possível escolher até cinco cursos.

No site, estará disponível a nota de corte das áreas de conhecimento. Assim, o candidato poderá avaliar os cursos onde competirá com maior vantagem de acordo com as notas que tirou no Enem. Quem não tem computador deve ligar no telefone 0800 616161. O MEC irá informar qual o local mais próximo onde há um terminal ligado à internet, seja em escolas públicas ou nos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets).

Para participar, o candidato tem que obedecer a alguns critérios. A renda de cada membro da família deve ser de no máximo R$ 390 (para quem irá concorrer a bolsas integrais) e R$ 780 (para bolsas parciais). Outro critério é que o candidato não tenha diploma de curso superior.

Além disso, o estudante precisa atender a pelo menos uma das seguintes exigências: ter cursado todo o Ensino Médio em escola pública, ter cursado todo o ensino médio em escola particular com bolsa integral ou ser professor da rede pública na educação básica (para vagas nos cursos de licenciatura ou pedagogia).

Para atrair as instituições, o governo ofereceu isenção do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, PIS, Confins e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Cada faculdade terá que criar uma comissão de avaliação que acompanhará o desempenho dos bolsistas. São obrigatórios o aproveitamento mínimo de 75% nas disciplinas e frequência de 75% da carga horária.