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Terça - 14 de Dezembro de 2004 às 07:03

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Somente após analisar documentação enviada pela prefeitura de Tangará da Serra é que o Departamento de Aviação Civil (DAC) vai decidir se libera ou não o Aeroporto Municipal. Por enquanto, continua valendo a interdição que está vigorando desde a última sexta-feira, dia 10. O aeroporto estava homologado para pista de cascalho, mas em 2001 foram concluídas as obras de asfaltamento. Além disso, as coordenadas do aeroporto foram alteradas devido o recuo da pista em cerca de 600 metros. Na época, o governo do Estado não comunicou a Aeronáutica sobre as obras de pavimentação da pista, que tem 1.500 metros de extensão, fato que motivou a interdição.

A notificação da interdição chegou até a prefeita de Tangará da Serra, Ana Maria Monteiro de Andrade, no dia 10 de novembro passado através de um ofício do 6° Serac (Serviço Regional de Aviação Civil). Na última semana, a prefeita, juntamente com o secretário de Infra-Estrutura do Município, Francisco Clemente, esteve em Cuiabá para buscar o apoio do governo do Estado para que a homologação aconteça o mais rápido possível. A prefeita entregou documentos sobre a obra para José Carlos Ferreira da Silva, gerente de Aeroportos da Coordenadoria de obras de Transpores da Secretaria de Infra-Estrutura. Silva já enviou ao DAC em Brasília os documentos que são fundamentais para a homologação da pista.

A documentação enviada a Brasília será analisada por diversos órgãos ligados à Aeronáutica, como o Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) e o Serviço Regional de Engenharia (Vinculado ao VI Comando Aéreo Regional). “A homologação da pista só acontecerá após estes órgãos analisarem toda a documentação. Não é possível prever um prazo. Pode ser que determinado setor analise rapidamente o processo. Mas até a análise definitiva a pista continua interditada”, disse ontem o sargento Iran, encarregado da Seção de Infra-Estrutura Aeroportuária e Facilitadora da Aviação Civil, do 6° Serac. Segundo o sargento, somente após a regularização é que o aeroporto voltará a constar do Rotaer (Guia das Rotas Aéreas Brasileiras), que periodicamente é atualizado com a relação dos aeroportos liberados para o tráfego aéreo.

A interdição da pista traz prejuízos para a população e economia de Tangará da Serra. A empresa aérea Gensa (General Serviços Aéreos) de Campo Grande (MS) que desde fevereiro operava no aeroporto suspendeu a linha. “Estamos aguardando a liberação para voltarmos com a linha”, disse ontem o diretor comercial da empresa, Rodrigo Leone. Segundo ele, Tangará da Serra representa em torno de 10% do mercado em Mato Grosso. No Estado, as linhas da Gensa incluem Rondonópolis, Cuiabá, Juína, Sinop, Sapezal e Matupá. Em Mato Grosso do Sul, além de Campo Grande a empresa também opera em Corumbá e Bonito.




Fonte: Diário de Cuiabá

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