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Governo de Minas abre parte dos arquivos do Dops
Belo Horizonte - Em meio à discussão nacional sobre a abertura de arquivos secretos do período militar, o Arquivo Público Mineiro desde hoje passou a disponibilizar para consulta eletrônica documentos do antigo Departamento de Ordem Política e Social do Estado (Dops-MG). Um conjunto documental recolhido em 98 rolos de microfilme, que corresponde a aproximadamente 30% do total do arquivo.
De acordo com o governo mineiro, foram digitalizadas um total de 227 mil imagens. O acervo foi acumulado pela polícia mineira entre os anos de 1929 e 1979 e é composto por relatórios policiais, depoimentos, análises periciais, processos judiciais, recortes de jornais, fotografias, documentos de organizações, partidos e material apreendido - livros, correspondências pessoais, cartazes, entre outros.
Nos registros do antigo Dops, é possível encontrar fichas e documentos referentes ao atual prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), e o ministro chefe da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Nilmário Miranda. Pimentel, por exemplo, é identificado como "profissional da subversão" em um mandado de prisão expedido em 26 de janeiro de 1970. O prefeito reeleito da capital mineira é acusado de participar de um assalto a um "carro do Banco do Brasil (pagador)", em Canoas (RS).
Segundo a superintendente do Arquivo Público Mineiro, Edilane Carneiro, as informações pessoais dos presos políticos só serão divulgados para os familiares. "Os documentos poderão ser consultados desde que essas pessoas autorizem a instituição. Foi o que aconteceu no caso do prefeito", explicou. Outros ministros do governo Lula, como José Dirceu (Casa Civil) e Dilma Roussef (Minas e Energia), além do presidente nacional do PT, José Genoino, são citados em vários relatórios policiais do Dops mineiro.
De acordo com o governo mineiro, foram digitalizadas um total de 227 mil imagens. O acervo foi acumulado pela polícia mineira entre os anos de 1929 e 1979 e é composto por relatórios policiais, depoimentos, análises periciais, processos judiciais, recortes de jornais, fotografias, documentos de organizações, partidos e material apreendido - livros, correspondências pessoais, cartazes, entre outros.
Nos registros do antigo Dops, é possível encontrar fichas e documentos referentes ao atual prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), e o ministro chefe da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Nilmário Miranda. Pimentel, por exemplo, é identificado como "profissional da subversão" em um mandado de prisão expedido em 26 de janeiro de 1970. O prefeito reeleito da capital mineira é acusado de participar de um assalto a um "carro do Banco do Brasil (pagador)", em Canoas (RS).
Segundo a superintendente do Arquivo Público Mineiro, Edilane Carneiro, as informações pessoais dos presos políticos só serão divulgados para os familiares. "Os documentos poderão ser consultados desde que essas pessoas autorizem a instituição. Foi o que aconteceu no caso do prefeito", explicou. Outros ministros do governo Lula, como José Dirceu (Casa Civil) e Dilma Roussef (Minas e Energia), além do presidente nacional do PT, José Genoino, são citados em vários relatórios policiais do Dops mineiro.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/364850/visualizar/
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