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Sexta - 09 de Novembro de 2012 às 10:08
Por: Vanessa Beltrão

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Liliana Prinzivalli revelou, ainda no julgamento, que foi contra o relacionamento da filha, Carla Cepollina, com o coronel Ubiratan Com 30 anos de profissão, o julgamento do caso do coronel Ubiratan realizado durante três dias no Fórum da Barra Funda, em São Paulo, foi um dos episódios mais marcantes da vida da advogada Liliana Prinzivalli. Pela primeira vez na carreira, defenderia um réu que era também a sua própria filha, Carla Cepollina.

Ainda no plenário do fórum, durante a fase de debates, deixou no ar de que o julgamento seria algo diferente em sua carreira.

— Eu sempre atuei pelas vítimas. Essa é a primeira vez que atuo na defesa.

Mas o processo se arrastou por seis anos e a filha foi levada a júri popular acusada pelo crime. Questionada sobre se sua posição de mãe defensora influenciou na decisão dos jurados que absolveu Cepollina, Liliana é categórica ao afirmar que apresentou provas e não se prendeu a aspectos da vida da filha. Porém, segundo ela, em todo o julgamento, em apenas um momento deixou de lado a advocacia.

— Quando eu fiquei quieta no interrogatório dela. Naquele momento eu fui mãe, porque não conseguia fazer nenhuma pergunta.

Ainda no julgamento, Liliana revelou que “não queria a filha namorando com uma pessoa jurada de morte”, se referindo ao relacionamento que Cepollina tinha com Ubiratan. Confessou que na época, em 2006, chegou a acreditar que a questão do assassinato seria resolvida em dias.

De temperamento forte, se exaltou em vários momentos do julgamento. No dia da sentença, trocou farpas com a acusação, chegando a chamar o promotor de justiça João Carlos Calsavara de mentiroso. O comportamento intempestivo, aliado à defesa feita pelo criminalista Eugênio Malavasi, parece ter convencido mais da metade dos sete jurados.

A sentença trouxe mais tranquilidade a advogada.

— Quando você passa seis anos vendo o estrago que causou essa acusação na saúde da Carla, na ascensão profissional dela, na parte psicológica dela, na família... agradeço a Deus porque, para mim, tudo o que acontece é por ordem Dele.

Uma das reclamações de Liliana é a de que a sua família foi “pintada como milionária” durante o processo. Característica que ela nega veementemente – ela afirma que começou a trabalhar com 14 anos e que os três filhos tiveram uma educação muito rígida. Ela também já atuou como psicóloga e chegou a ter uma clínica.

A advogada conta que a filha agora deve se tornar administradora de empresas.

— Tudo que falaram sobre a Carla foi imaginação. Um delírio.

Ela não arrisca, porém, palpites sobre quem seria responsável pelo crime.





Fonte: Do R7

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