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Economia
Segunda - 13 de Dezembro de 2004 às 18:58
Por: Louisa Lim

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A ONU faz o apelo enquanto se prepara para suspender a doação de alimentos do programa (WFP, na sigla em inglês) à China, no ano que vem.

Nos últimos 25 anos, o programa ajudou a alimentar 35 milhões de chineses. Mas a ONU agora afirma que a China não precisa mais de ajuda.

Segundo a ONU, o crescimento econômico da China está mudando a posição do país no cenário mundial.

"A China tem agora capacidade de cuidar de seus problemas. Não precisa mais da gente", disse James Morris, diretor-execuitivo do Programa Mundial de Alimentos.

Morris está em Pequim para conversar com líderes chineses, incluindo o primeiro-ministro Wen Jiabao, tentando convencê-los a doar mais à organização.

"A China adquiriu uma extraordinária experiência em como tirar um grande número de pessoas da fome e da pobreza", disse Morris.

Segundo o diretor do WFP, a China tem muito o que oferecer ao mundo. Com experiência e, sem dúvida, muitos recursos.

"A China é um dos países mais importantes do mundo, então peço mais ajuda", finalizou o diretor.



Complicações

Mas a situação não é tão simples assim

. Apesar do índice de crescimento da China ser de cerca de 9%, as disparidades entre as províncias é muito grande e, segundo as estatísticas, a quantidade de pessoas vivendo em pobreza absoluta aumentou no ano passado pela primeira vez em 25 anos.

Um representante de uma das províncias que recebe ajuda disse à imprensa internacional que, com o fim da ajuda do programa, a região vai precisar receber alimentos de outra organização.

O pedido do Programa Mundial de Alimentos, no entanto, marca a exigência de que a China participe mais das questões humanitárias mundiais, como reflexo de seu grande crescimento econômico.




Fonte: BBC Brasil

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