Oposição na Assembleia aumenta pressão sobre Silval Barbosa e busca mais adeptos
Os deputados de oposição ao governo tende a aumentar o tom de críticas, cobranças e fiscalização sobre o governo Silval Barbosa (PMDB) na próxima semana, principalmente porque o governo tem pedidos de autorização de empréstimos a bancos.
“Vai aumentar nossa cobrança, os deputados têm entendimento que estamos vendo recurso para os municípios”, argumenta Dilmar Dal´Bosco (DEM). “Ninguém cobra nada individual. Temos conversado com deputados, como do próprio PR”.
“Nós vamos aumentar a cobrança ao governo”, confirma o crítico deputado Ademir Brunetto (PT), oficialmente da base do governo. Ele aumentou o tom contra Silval e fez mais cobranças após sua esposa, Lucimara Brunetto, que perdeu a eleição para Asiel Bezerra (PMDB).
O secretário da Casa Civil, ex-deputado José Lacerda (PMDB), afirma que o “debate na Assembleia é normal”. Ele não vê problemas nas críticas dos deputados ao governo. Nesta quinta-feiera, ele esteve na Assembleia Legislativa.
Ele procurou a deputada Luciane Bezerra (PSB), que na quarta-feira à noite pediu vista a dois projetos que autorizavam o governo a contrair empréstimos que somavam R$ 330 milhões.
Além de Dilmar, Brunetto e Luciane são deputados da oposição Zeca Viana (PDT) e Percival Muniz (PPS), prefeito eleito de Rondonópolis. Têm se comportado como deputados de oposição ainda Walter Rabello (PSD), Antônio Azambuja (PP), Wagner Ramos (PR), Ezequiel Fonseca (PP) e Guilherme Maluf (PSDB).
Eles foram classificados como o “Grupo dos Dez”. Mas, na semana passada, com a apreciação do pedido de autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para a Assembleia Legislativa processar o governador Silval Barbosa (PMDB), só cinco deles votaram a favor.
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