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Lula e parlamentares discutem novo valor do mínimo
O novo valor do salário mínimo deve centralizar as discussões da agenda política desta semana. De acordo com o vice-presidente do Congresso Nacional, senador Paulo Paim (PT-RS), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará na quarta-feira (15) de um jantar para discutir o novo valor do mínimo e a correção da tabela de imposto de renda com os senadores do PT. O encontro deve acontecer na casa do senador Aloízio Mercadante (PT-SP).
"Esses dois assuntos vão ser os temas do debate com o presidente, com o diálogo que vamos ter na quarta-feira", explica o senador que é um dos principais interlocutores no Congresso nas negociações sobre o novo valor do mínimo. Amanhã a bancada governista vai se reunir para discutir o assunto. Hoje o presidente Lula participa de reunião com os ministros da coordenação política para definir o novo valor do salário mínimo.
As discussões acontecem na semana em que cerca de três mil trabalhadores são esperados em Brasília para a Marcha por um Salário Mínimo Digno. A marcha organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) deve chegar a Brasília na quarta-feira. Os trabalhadores farão um ato público na Esplanada dos Ministérios reivindicando um reajuste para R$ 300 em janeiro.
A centrais sindicais também devem se reunir na quarta-feira para tratar da questão. Paulo Paim diz que, em conversas que tem mantido no Congresso, há unanimidade de que o valor do mínimo deve ultrapassar R$ 300. "Todos são unânimes de que o salário mínimo este ano devia ultrapassar a barreira dos R$ 300. Esperamos que ele aconteça. Se for R$ 300 em janeiro, eu acho que é uma boa pedida. Se for em 1º de maio, que ele ultrapasse a barreira R$ 300. Sei que o presidente está sensível a esse debate", ponderou. >
No sábado, o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, declarou que a proposta do governo é de um reajuste para R$ 300 a vigorar a partir de maio de 2005, ou de R$ 290, a partir de janeiro. Atualmente o valor do salário mínimo é de R$ 260.
O relator do orçamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR), por sua vez, diz que qualquer valor maior do que o previsto no orçamento, que é de R$ 283, deve ser estudado com cautela. Segundo ele, grande parte dos prefeitos é contra um reajuste maior devido às dificuldades de pagar as contas dos municípios. Romero Jucá declarou que também deve
"Esses dois assuntos vão ser os temas do debate com o presidente, com o diálogo que vamos ter na quarta-feira", explica o senador que é um dos principais interlocutores no Congresso nas negociações sobre o novo valor do mínimo. Amanhã a bancada governista vai se reunir para discutir o assunto. Hoje o presidente Lula participa de reunião com os ministros da coordenação política para definir o novo valor do salário mínimo.
As discussões acontecem na semana em que cerca de três mil trabalhadores são esperados em Brasília para a Marcha por um Salário Mínimo Digno. A marcha organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) deve chegar a Brasília na quarta-feira. Os trabalhadores farão um ato público na Esplanada dos Ministérios reivindicando um reajuste para R$ 300 em janeiro.
A centrais sindicais também devem se reunir na quarta-feira para tratar da questão. Paulo Paim diz que, em conversas que tem mantido no Congresso, há unanimidade de que o valor do mínimo deve ultrapassar R$ 300. "Todos são unânimes de que o salário mínimo este ano devia ultrapassar a barreira dos R$ 300. Esperamos que ele aconteça. Se for R$ 300 em janeiro, eu acho que é uma boa pedida. Se for em 1º de maio, que ele ultrapasse a barreira R$ 300. Sei que o presidente está sensível a esse debate", ponderou. >
No sábado, o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, declarou que a proposta do governo é de um reajuste para R$ 300 a vigorar a partir de maio de 2005, ou de R$ 290, a partir de janeiro. Atualmente o valor do salário mínimo é de R$ 260.
O relator do orçamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR), por sua vez, diz que qualquer valor maior do que o previsto no orçamento, que é de R$ 283, deve ser estudado com cautela. Segundo ele, grande parte dos prefeitos é contra um reajuste maior devido às dificuldades de pagar as contas dos municípios. Romero Jucá declarou que também deve
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/365037/visualizar/
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