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Roubo cai mas índice ainda é alto
O número de roubos a mão armada em Cuiabá apresentou redução se compararmos os registros de 2003 (6.936) e 2004 (4.800) até o mês de novembro. Entretanto, somente esse ano já somam 9 mil ocorrências envolvendo furtos, arrombamentos e roubos. Apesar do número apresentar queda em relação a assaltos, a estatística positiva não consegue fazer com que o sentimento de medo de trafegar em vias públicas a pé ou de carro desapareça.
Em 2004, de acordo com dados oficiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá (Derf), já são 9.107 as ocorrências desses crimes. Ou seja, uma média de 800 assaltos/mês.
Março, de acordo com o levantamento, lidera o ranking de roubos, com 467 ocorrências. A identificação e prisão de líderes de algumas quadrilhas é o fator apontado para a queda nos índices.
"Acho que o que mais fica na população é o sentimento de impunidade. Em muitos casos os assaltantes permanecem presos por pouco tempo. O que fica, o que se mostra são os atos negativos. O trabalho vem sendo realizado mas a gama é muito grande", comentou o delegado titular da Derf, Roberto Amorim.
Outro número que apresentou redução foi o de latrocínios, que este ano chegam a nove, sendo que seis foram esclarecidos. A mais recente vítima foi o motorista Pedro Natal de Faveri, 49, assassinado com três tiros após reagir a um assalto. Os bandidos, que foram presos logo em seguida, levaram do motorista a quantia de R$1 mil.
Policiamento ostensivo, apreensões de armas e prisões de quadrilhas, são fatores apontados como positivos. Entretanto, a criminalidade como um todo somente pode ser combatida com ações de políticas sociais como educação, saúde e saneamento básico, o que falta na Grande Cuiabá.
Apesar da grande incidência de crimes na região central da Capital, quem os pratica vêm - em sua grande maioria - de bairros de periferia como Pedra 90 e Dr. Fábio. Essas regiões também são conhecidas devido ao índice de assassinatos registrados.
Conforme dados da Derf, grande parte das prisões realizadas esse ano são de pessoas com idade entre 18 e 25 anos. A faixa etária é justamente a mesma de cerca de 50% das mortes registradas na Grande Cuiabá. Não é dificil encontrar entre as vítimas de homicídios aquelas que já tinham passagem pela Derf. Grande parte das armas apreendidas em Cuiabá, cerca de 250 no total, também estão em poder de pessoas nessa faixa etária. A maioria das apreensões acontece em vias públicas.
Em 2004, de acordo com dados oficiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá (Derf), já são 9.107 as ocorrências desses crimes. Ou seja, uma média de 800 assaltos/mês.
Março, de acordo com o levantamento, lidera o ranking de roubos, com 467 ocorrências. A identificação e prisão de líderes de algumas quadrilhas é o fator apontado para a queda nos índices.
"Acho que o que mais fica na população é o sentimento de impunidade. Em muitos casos os assaltantes permanecem presos por pouco tempo. O que fica, o que se mostra são os atos negativos. O trabalho vem sendo realizado mas a gama é muito grande", comentou o delegado titular da Derf, Roberto Amorim.
Outro número que apresentou redução foi o de latrocínios, que este ano chegam a nove, sendo que seis foram esclarecidos. A mais recente vítima foi o motorista Pedro Natal de Faveri, 49, assassinado com três tiros após reagir a um assalto. Os bandidos, que foram presos logo em seguida, levaram do motorista a quantia de R$1 mil.
Policiamento ostensivo, apreensões de armas e prisões de quadrilhas, são fatores apontados como positivos. Entretanto, a criminalidade como um todo somente pode ser combatida com ações de políticas sociais como educação, saúde e saneamento básico, o que falta na Grande Cuiabá.
Apesar da grande incidência de crimes na região central da Capital, quem os pratica vêm - em sua grande maioria - de bairros de periferia como Pedra 90 e Dr. Fábio. Essas regiões também são conhecidas devido ao índice de assassinatos registrados.
Conforme dados da Derf, grande parte das prisões realizadas esse ano são de pessoas com idade entre 18 e 25 anos. A faixa etária é justamente a mesma de cerca de 50% das mortes registradas na Grande Cuiabá. Não é dificil encontrar entre as vítimas de homicídios aquelas que já tinham passagem pela Derf. Grande parte das armas apreendidas em Cuiabá, cerca de 250 no total, também estão em poder de pessoas nessa faixa etária. A maioria das apreensões acontece em vias públicas.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/365076/visualizar/
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