Repórter News - reporternews.com.br
EUA cometeram 'grande erro', diz presidente iraquiano
O presidente interino do Iraque, Ghazi Al-Yawar, acusou os Estados Unidos e a Grã-Bretanha de terem cometido um grande erro ao desmantelar a antiga estrutura de segurança após a prisão de Saddam, realizada pelos Estados Unidos há um ano nesta segunda-feira.
Em uma entrevista à Rádio 4 da BBC, o presidente classificou a situação da segurança iraquiana como "terrível", e culpou a medida, que extinguiu o antigo Exército do país, por criar um vácuo no sistema de segurança.
No aniversário da prisão de Saddam, a violência voltou a atingir o Iraque nesta segunda-feira. Uma explosão de um carro-bomba, com um suicida dentro, matou pelo menos sete pessoas e feriu outras 15 em Bagdá.
O carro explodiu perto de um posto da Guarda Nacional iraquiana, localizado próximo a uma área de edifícios públicos.
Irã e Síria
O presidente interino do Iraque afirmou que a violência aumentou em seu país, e que muitos militares com a ficha limpa foram forçados a deixar a polícia e o Exército ao lado de criminosos.
Ele disse acreditar, porém, que as novas forças de segurança vão tomar controle da situação, permitindo o início da retirada das tropas americanas e britânicas dentro de um ano.
Al-Yawar também acusou Irã e Síria, países vizinhos do Iraque, a abrigar militantes e permitir que eles ultrapassem a fronteira em direção ao Iraque.
Falando sobre os planos para eleições no Iraque no próximo mês, ele disse que o pleito vai acontecer na data prevista, 30 de janeiro.
Ataques
A violência também atingiu o Iraque no domingo.
Sete fuzileiros navais americanos foram mortos no domingo em dois incidentes separados a oeste da capital do Iraque, Bagdá, informou o Exército dos Estados Unidos.
Segundo um comunicado militar, eles foram mortos na província de Anbar, região onde estão localizadas as violentas cidades de Falluja e Ramadi.
Não há informações se as mortes estão ligadas ao pesado combate ocorrido neste domingo em Falluja.
Aviões americanos bombardearam a cidade com mísseis enquanto os marines enfrentavam os insurgentes.
Pelas contas da agência de notícias Associated Press, o número total de soldados americanos mortos desde março de 2003, quando foi declarada o fim da guerra contra o Iraque, chega a 1.296 – incluindo as mortes desse domingo.
Em uma entrevista à Rádio 4 da BBC, o presidente classificou a situação da segurança iraquiana como "terrível", e culpou a medida, que extinguiu o antigo Exército do país, por criar um vácuo no sistema de segurança.
No aniversário da prisão de Saddam, a violência voltou a atingir o Iraque nesta segunda-feira. Uma explosão de um carro-bomba, com um suicida dentro, matou pelo menos sete pessoas e feriu outras 15 em Bagdá.
O carro explodiu perto de um posto da Guarda Nacional iraquiana, localizado próximo a uma área de edifícios públicos.
Irã e Síria
O presidente interino do Iraque afirmou que a violência aumentou em seu país, e que muitos militares com a ficha limpa foram forçados a deixar a polícia e o Exército ao lado de criminosos.
Ele disse acreditar, porém, que as novas forças de segurança vão tomar controle da situação, permitindo o início da retirada das tropas americanas e britânicas dentro de um ano.
Al-Yawar também acusou Irã e Síria, países vizinhos do Iraque, a abrigar militantes e permitir que eles ultrapassem a fronteira em direção ao Iraque.
Falando sobre os planos para eleições no Iraque no próximo mês, ele disse que o pleito vai acontecer na data prevista, 30 de janeiro.
Ataques
A violência também atingiu o Iraque no domingo.
Sete fuzileiros navais americanos foram mortos no domingo em dois incidentes separados a oeste da capital do Iraque, Bagdá, informou o Exército dos Estados Unidos.
Segundo um comunicado militar, eles foram mortos na província de Anbar, região onde estão localizadas as violentas cidades de Falluja e Ramadi.
Não há informações se as mortes estão ligadas ao pesado combate ocorrido neste domingo em Falluja.
Aviões americanos bombardearam a cidade com mísseis enquanto os marines enfrentavam os insurgentes.
Pelas contas da agência de notícias Associated Press, o número total de soldados americanos mortos desde março de 2003, quando foi declarada o fim da guerra contra o Iraque, chega a 1.296 – incluindo as mortes desse domingo.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/365094/visualizar/
Comentários