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CUT fará marcha a Brasília por aumento do salário mínimo
Brasília - A Central Única dos Trabalhadores (CUT) inicia nesta segunda-feira uma marcha a Brasília para pressionar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a ampliar o reajuste já prometido para o salário mínimo.
"Tem de chegar, pelo menos, a R$ 300 em janeiro ou R$ 320 em maio", afirmou o presidente da CUT, Luiz Marinho. "O ambiente é favorável. É hora de o presidente começar a retribuir a paciência que pediu à população."
Caravanas de todo o País chegaram nesta domingo a Valparaíso, de onde cerca de 2 mil sindicalistas da CUT e outras centrais partirão para uma audiência esperada com o presidente Lula na quarta-feira. Serão cerca de 30 quilômetros de caminhada.
"A audiência não está confirmada, mas não acredito que ele deixará de nos receber", disse Marinho. "Vamos trabalhar para descartar os R$ 290. Vamos forçar esse debate com o governo."
Além do reajuste em 2005, as centrais insistem na adoção de uma política de recuperação do mínimo a médio prazo. A correção anual do benefício pelo INPC e aumento real igual ao Produto Interno Bruto per capita, defendida pelo ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, é considerada insuficiente.
"Nesse ritmo, vai levar muito tempo até o salário mínimo dobrar seu poder de compra, como prometeu o próprio presidente Lula", afirmou Marinho.
Até aqui, a marcha é a mais dura mobilização da central no governo que ajudou a eleger. "A CUT sinaliza uma mudança na sua relação com o governo", avalia o economista Cláudio Dedecca, professor da Unicamp.
"Sua postura foi muito mais de expectativa e, agora, como as respostas estão demorando a sair, precisa se mexer, a cobrança aumenta." Segundo ele, "à medida que o governo avança fica cada vez mais claro que temas de interesse dos trabalhadores não estão sendo contemplados".
"Tem de chegar, pelo menos, a R$ 300 em janeiro ou R$ 320 em maio", afirmou o presidente da CUT, Luiz Marinho. "O ambiente é favorável. É hora de o presidente começar a retribuir a paciência que pediu à população."
Caravanas de todo o País chegaram nesta domingo a Valparaíso, de onde cerca de 2 mil sindicalistas da CUT e outras centrais partirão para uma audiência esperada com o presidente Lula na quarta-feira. Serão cerca de 30 quilômetros de caminhada.
"A audiência não está confirmada, mas não acredito que ele deixará de nos receber", disse Marinho. "Vamos trabalhar para descartar os R$ 290. Vamos forçar esse debate com o governo."
Além do reajuste em 2005, as centrais insistem na adoção de uma política de recuperação do mínimo a médio prazo. A correção anual do benefício pelo INPC e aumento real igual ao Produto Interno Bruto per capita, defendida pelo ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, é considerada insuficiente.
"Nesse ritmo, vai levar muito tempo até o salário mínimo dobrar seu poder de compra, como prometeu o próprio presidente Lula", afirmou Marinho.
Até aqui, a marcha é a mais dura mobilização da central no governo que ajudou a eleger. "A CUT sinaliza uma mudança na sua relação com o governo", avalia o economista Cláudio Dedecca, professor da Unicamp.
"Sua postura foi muito mais de expectativa e, agora, como as respostas estão demorando a sair, precisa se mexer, a cobrança aumenta." Segundo ele, "à medida que o governo avança fica cada vez mais claro que temas de interesse dos trabalhadores não estão sendo contemplados".
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/365120/visualizar/
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