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Paraná vai romper com Sistema Único de Segurança
São Paulo - O Paraná vai romper com o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e três outros Estados podem seguir o mesmo caminho. O motivo é a diminuição dos recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública repassados pelo governo federal nos últimos dois anos.
A decisão do Paraná, que viu a verba de R$ 24,4 milhões cair para R$ 3,5 milhões no ano que vem, foi tomada no encontro do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública, que reuniu 18 Estados em Maceió (AL), encerrado na sexta-feira.
"Meu Estado não aceita esmolas", disse o secretário de Segurança Pública paranaense, Luiz Fernando Delazari. "O governador (Roberto) Requião sabe da decisão e concorda." Delazari prometeu tornar público o rompimento nesta segunda-feira.
O Susp foi criado em 2003 e a adesão é condição para que o governo federal libere verbas para as secretarias. O sistema faz parte da política do governo federal de integrar as ações dos Estados no combate à criminalidade, com a criação, por exemplo, de cadastros nacionais de impressões digitais e de procurados pela Justiça.
Na reunião em Maceió, os secretários redigiram uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedindo R$ 1,5 bilhão de repasses para os Estados em 2005. Querem ainda um encontro no Palácio do Planalto para explicar o motivo dos pedidos de verba.
"Não acredito que isso vá mudar alguma coisa", disse Delazari, presidente do colégio de secretários. "A verdade é que o governo federal não investe em segurança pública." Ele criticou o "jogo de marketing" com operações da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança, formada por policiais "cujos salários são pagos pelos Estados".
A decisão do Paraná, que viu a verba de R$ 24,4 milhões cair para R$ 3,5 milhões no ano que vem, foi tomada no encontro do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública, que reuniu 18 Estados em Maceió (AL), encerrado na sexta-feira.
"Meu Estado não aceita esmolas", disse o secretário de Segurança Pública paranaense, Luiz Fernando Delazari. "O governador (Roberto) Requião sabe da decisão e concorda." Delazari prometeu tornar público o rompimento nesta segunda-feira.
O Susp foi criado em 2003 e a adesão é condição para que o governo federal libere verbas para as secretarias. O sistema faz parte da política do governo federal de integrar as ações dos Estados no combate à criminalidade, com a criação, por exemplo, de cadastros nacionais de impressões digitais e de procurados pela Justiça.
Na reunião em Maceió, os secretários redigiram uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedindo R$ 1,5 bilhão de repasses para os Estados em 2005. Querem ainda um encontro no Palácio do Planalto para explicar o motivo dos pedidos de verba.
"Não acredito que isso vá mudar alguma coisa", disse Delazari, presidente do colégio de secretários. "A verdade é que o governo federal não investe em segurança pública." Ele criticou o "jogo de marketing" com operações da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança, formada por policiais "cujos salários são pagos pelos Estados".
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/365121/visualizar/
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