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Cidades/Geral
Sábado - 11 de Dezembro de 2004 às 15:49

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“Não acredito que esteja eliminada a possibilidade de se obter vantagem com o favorecimento de um ou outro servidor da Secretaria de Saúde. Mas estamos trabalhando para isso”. Assim reagiu o secretário Marcos Henrique Machado ao fazer comentários sobre o processo de combate à corrupção que ele e sua equipe estão travando no órgão, objetivando acabar com a chamada “Máfia da Saúde” que por muitos governos agia silenciosamente na instituição e que gerou grandes prejuízos financeiros aos cofres públicos.

Muito metódico quando aborda o assunto, o secretário e promotor de Justiça licenciado Marcos Machado, prefere deixar o caso a cargo da Delegacia de Polícia instalada na secretaria e que tem a finalidade de apurar todos tipos de irregularidades que possam surgir.

A prisão recente pela delegacia de alguns empresários, prepostos de laboratórios farmacêuticos e responsáveis pela criação do chamado “cartel de medicamentos,” é um exemplo do trabalho executado pela gestão da Secretaria de Estado de Saúde.

Caixa-Preta

Tida no passado como uma verdadeira “Caixa-Preta”, devido a série de desmandos administrativos e financeiros que resultaram num dos piores escândalos do governo Dante de Oliveira, a equipe que administra hoje a Secretaria de Saúde, comandada por Machado, pelo secretário adjunto de Saúde, Antonio Augusto de Carvalho e também pelo secretário adjunto de Gestão e Ordenador de Despesas, Jackson Fernando de Oliveira, desde que tomou posse vem trabalhando com a finalidade de oxigenar e dotar a secretaria com condições de oferecer uma saúde pública de qualidade para a população mato-grossense. É o que revela o secretário-adjunto, Jackson de Oliveira.

“Levar a saúde ao cidadão no local onde ele mora, utilizando os pólos regionais de saúde foi a grande meta estabelecida pela nossa equipe. Com este trabalho de fazer saúde de média e alta complexidade nos pólos regionais espalhados pelos quatro cantos do Estado, nós estamos fazendo tudo aquilo que o governador Blairo Maggi nos confiou como principal tarefa na área da saúde”, assinalou Oliveira.

Acrescenta ainda o secretário adjunto de Gestão, Jackson de Oliveira que para tais ações serem desenvolvidas, entretanto, foi necessária a aplicação de um regime administrativo e financeiro de muito rigor na secretaria. “Isto fez com que as ações da SES se avolumassem de tal forma que hoje o setor possui mais hospitais convencionados, outros adquiridos pelo governo do Estado e outros em franca expansão em suas estruturas, o que vai possibilitar o surgimento de mais leitos hospitalares e melhoria no atendimento aos usuários da saúde pública em todo o Estado”, afirmou.




Fonte: Folha do Estado

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