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Produtores iniciam reuniões para fortalecer o segmento
A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) iniciou a mobilização para a formação de uma associação de sojicultores, a exemplo da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), criada para tratar especificamente dos problemas relativos à cultura. Desde o último dia 9, a Famato está realizando uma maratona para disseminar entre os 15 maiores municípios produtores da oleaginosa, a importância em se criar uma entidade que represente este segmento produtivo.
Foram visitados Sapezal, Campo Novo, Tangará da Serra, Diamantino e Nova Mutum. Hoje, será a vez de aglutinar sojicultores de Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop. No dia 15, as reuniões serão em Água Boa, Canarana e Querência e finalizando, no dia 16, Primavera do Leste, Campo Verde e Rondonópolis.
As reuniões têm o objetivo de criar a associação, disseminar os propósitos, cadastrar os produtores e eleger os diretores regionais. Fazem parte da diretoria estadual da Associação, Rui Ottoni Prado, vice-presidente da Famato, o ex-governador e produtor, Rogério Salles, um dos maiores sojicultores de Mato Grosso, Eraí Maggi, o presidente do Sindicato Rural de Primavera do Leste, José Nardes, ex-secretário de Estado de Agricultura, Otávio Palmeira e agroempresário de grãos, fibras e suínos, e atual prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta.
A criação da Associação é uma das primeiras ações que foram traçadas em 11 de novembro, quando a Federação reuniu entidades nacionais e estaduais, representante do Ministério da Agricultura e de bancos, para discutir os problemas que estão sendo enfrentados na safra 04/05. Todas as propostas acolhidas durante a reunião, inclusive da criação da Associação estão expostas no texto da "Carta de MT", documento já entregue pelo presidente da Famato e secretário de Desenvolvimento Rural, Homero Pereira, na última segunda-feira, ao ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, em um encontro em Cuiabá.
A "Carta de MT" é uma iniciativa pioneira no País e chama a atenção para o problema que soja brasileira vai enfrentar no próximo ano. O Estado é maior produtor nacional da oleaginosa, 14,9 milhões de toneladas na safra passada.
"O desequilíbrio entre receita e despesa deixa, desde já implícito, que teremos problemas de liquidez", justifica Pereira. O presidente da Famato, frisa, que a entidade passará a se dedicar a problemas macros que afetam a agricultura de modo geral, como por exemplo, a questão da biossegurança e de meio ambiente.
Pelas contas apresentadas pelo setor produtivo, este desequilíbrio, somente no caso da soja em Mato Grosso, chega R$ 1,5 bilhão, ou seja, estas são as cifras que os produtores terão de desembolsar para o custeio da sojicultura. O volume representa cerca de 8,5% do prejuízo de R$ 17,5 bilhões que o sojicultores brasileiros contabilizarão em 2005.
Foram visitados Sapezal, Campo Novo, Tangará da Serra, Diamantino e Nova Mutum. Hoje, será a vez de aglutinar sojicultores de Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop. No dia 15, as reuniões serão em Água Boa, Canarana e Querência e finalizando, no dia 16, Primavera do Leste, Campo Verde e Rondonópolis.
As reuniões têm o objetivo de criar a associação, disseminar os propósitos, cadastrar os produtores e eleger os diretores regionais. Fazem parte da diretoria estadual da Associação, Rui Ottoni Prado, vice-presidente da Famato, o ex-governador e produtor, Rogério Salles, um dos maiores sojicultores de Mato Grosso, Eraí Maggi, o presidente do Sindicato Rural de Primavera do Leste, José Nardes, ex-secretário de Estado de Agricultura, Otávio Palmeira e agroempresário de grãos, fibras e suínos, e atual prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta.
A criação da Associação é uma das primeiras ações que foram traçadas em 11 de novembro, quando a Federação reuniu entidades nacionais e estaduais, representante do Ministério da Agricultura e de bancos, para discutir os problemas que estão sendo enfrentados na safra 04/05. Todas as propostas acolhidas durante a reunião, inclusive da criação da Associação estão expostas no texto da "Carta de MT", documento já entregue pelo presidente da Famato e secretário de Desenvolvimento Rural, Homero Pereira, na última segunda-feira, ao ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, em um encontro em Cuiabá.
A "Carta de MT" é uma iniciativa pioneira no País e chama a atenção para o problema que soja brasileira vai enfrentar no próximo ano. O Estado é maior produtor nacional da oleaginosa, 14,9 milhões de toneladas na safra passada.
"O desequilíbrio entre receita e despesa deixa, desde já implícito, que teremos problemas de liquidez", justifica Pereira. O presidente da Famato, frisa, que a entidade passará a se dedicar a problemas macros que afetam a agricultura de modo geral, como por exemplo, a questão da biossegurança e de meio ambiente.
Pelas contas apresentadas pelo setor produtivo, este desequilíbrio, somente no caso da soja em Mato Grosso, chega R$ 1,5 bilhão, ou seja, estas são as cifras que os produtores terão de desembolsar para o custeio da sojicultura. O volume representa cerca de 8,5% do prejuízo de R$ 17,5 bilhões que o sojicultores brasileiros contabilizarão em 2005.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/365171/visualizar/
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