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Brasil precisa gerar empregos para população mais pobre, afirma OIT
O diretor da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, Armand Pereira, afirmou que o país deve colocar a geração de empregos no centro da agenda econômica, priorizando investimentos em setores que possam absorver a mão-de-obra da população mais pobre, como a agricultura familiar. "Precisamos crescer. A ênfase tem que ser no crescimento, mas precisamos também pensar em definir melhor qual é a composição do crescimento, onde é que se pode incentivar investimentos, onde o crescimento pode gerar muito mais empregos. Nós temos um país que tem um perfil de mão-de-obra de baixa qualificação, então nós precisamos criar empregos de baixa qualificação", defendeu.
Nesta sexta-feira (10), Armand Pereira participou do seminário Política Geral de Emprego - Necessidades, Opções e Prioridades, organizado pela OIT, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e o governo federal, com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Na avaliação de Pereira, o Brasil ainda não possui uma política de empregos. O diretor da OIT explicou que o objetivo do evento foi justamente mobilizar os formuladores de políticas, representantes de empregadores e de trabalhadores para construírem uma política nesse sentido. "Nós temos hoje, mais do que antes, oportunidades de gerar mais empregos porque há uma consciência da necessidade disso. Ao mesmo tempo, a economia já está melhorando, já existe mais fôlego para melhorar programas de geração de emprego e renda", ressaltou.
Ele destacou é preciso investir, sobretudo, na qualidade dos empregos. "É fundamental que o trabalho seja um veículo de inclusão social, ou seja, tem que ter o mínimo de qualidade de remuneração que permita aos trabalhadores não continuarem na pobreza como tem sido o caso em muitas situações: o trabalho é tão precário que o trabalhador não consegue sair de uma situação extrema de pobreza", disse.
Nesta sexta-feira (10), Armand Pereira participou do seminário Política Geral de Emprego - Necessidades, Opções e Prioridades, organizado pela OIT, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e o governo federal, com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Na avaliação de Pereira, o Brasil ainda não possui uma política de empregos. O diretor da OIT explicou que o objetivo do evento foi justamente mobilizar os formuladores de políticas, representantes de empregadores e de trabalhadores para construírem uma política nesse sentido. "Nós temos hoje, mais do que antes, oportunidades de gerar mais empregos porque há uma consciência da necessidade disso. Ao mesmo tempo, a economia já está melhorando, já existe mais fôlego para melhorar programas de geração de emprego e renda", ressaltou.
Ele destacou é preciso investir, sobretudo, na qualidade dos empregos. "É fundamental que o trabalho seja um veículo de inclusão social, ou seja, tem que ter o mínimo de qualidade de remuneração que permita aos trabalhadores não continuarem na pobreza como tem sido o caso em muitas situações: o trabalho é tão precário que o trabalhador não consegue sair de uma situação extrema de pobreza", disse.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/365243/visualizar/
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