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Partidos políticos têm imagem mais corrupta, diz pesquisa
Os partidos políticos são vistos como as instituições mais corruptas da sociedade, de acordo com levantamento da ONG Transparência Internacional.
Depois vêm os Parlamentos, a polícia e o Poder Judiciário, conforme pesquisa feita com 50 mil pessoas em 64 países.
Em uma escala de 1 (nada corrupto) a 5 (extremamente corrupto), os partidos ficaram com uma média de 4, contra 3,7 dos Parlamentos e 3,6 da polícia e do Judiciário.
A pesquisa foi lançada no primeiro Dia Internacional da ONU contra a Corrupção, data que marca um ano da assinatura, por 114 países, da convenção da entidade sobre o combate ao fenômeno.
Dados do Banco Mundial realçados pela ONU para marcar a data indicam que US$ 1 trilhão são pagos a cada ano em propinas nos países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Programa
A ONU afirma que a Convenção contra a Corrupção é o primeiro acordo com força legal assinado a nível global sobre o assunto.
Para marcar o Dia Internacional contra a Corrupção, a Transparência prometeu promover uma série de iniciativas para pressionar os governos e Parlamentos de todo o mundo para que ratifiquem a convenção.
Até o momento, apenas 13 ratificaram o documento – são necessários 30 para que ele comece a vigorar.
Por sua vez, a ONU aproveitou a data para lançar um programa que vai ajudar os governos do Quênia e da Nigéria a recuperar dinheiro desviado por autoridades corruptas.
Estima-se que US$ 7,7 bilhões foram desviados por integrantes do serviço público na Nigéria durante os anos 1990, enquanto no Quênia o prejuízo causado pela corrupção chegaria a US$ 3 bilhões.
Imagem ruim
Na pesquisa da Transparência Internacional, os partidos políticos foram apontados como as instituições mais corruptas em 60% dos países pesquisados.
As piores avaliações foram observadas no Equador, Argentina, Índia e Peru.
Um quinto dos respondentes disse que já se deparou com altos graus de corrupção em suas vidas pessoais, e outros 46% viram níveis pequenos ou moderados do problema.
Um terço disse que é grande o contato com corrupção em seus trabalhos, e apenas 13% disseram que não observaram indícios de corrupção nos ambientes profissionais.
O impacto da corrupção no dia-a-dia das pessoas pesquisadas é considerado muito pequeno na maior parte dos países do Primeiro Mundo, mas o contrário acontece entre os países em desenvolvimento.
O ranking Os escores Partidos políticos: 4,0 Parlamentos: 3,7 Polícia: 3,6 Judiciário: 3,6 Fiscais: 3,4 Empresas privadas: 3,4 Alfândega: 3,3 Mídia: 3,3 Sistemas de saúde: 3,3 Sistemas de educação: 3,1 Registro civil: 3,0 Empresas de serviços: 3,0 Forças Armadas: 2,9 ONGs: 2,8 Órgãos religiosos: 2,7 Ranking de 1 a 5 (extremamente corrupto). Fonte: Anistia Internacional
Depois vêm os Parlamentos, a polícia e o Poder Judiciário, conforme pesquisa feita com 50 mil pessoas em 64 países.
Em uma escala de 1 (nada corrupto) a 5 (extremamente corrupto), os partidos ficaram com uma média de 4, contra 3,7 dos Parlamentos e 3,6 da polícia e do Judiciário.
A pesquisa foi lançada no primeiro Dia Internacional da ONU contra a Corrupção, data que marca um ano da assinatura, por 114 países, da convenção da entidade sobre o combate ao fenômeno.
Dados do Banco Mundial realçados pela ONU para marcar a data indicam que US$ 1 trilhão são pagos a cada ano em propinas nos países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Programa
A ONU afirma que a Convenção contra a Corrupção é o primeiro acordo com força legal assinado a nível global sobre o assunto.
Para marcar o Dia Internacional contra a Corrupção, a Transparência prometeu promover uma série de iniciativas para pressionar os governos e Parlamentos de todo o mundo para que ratifiquem a convenção.
Até o momento, apenas 13 ratificaram o documento – são necessários 30 para que ele comece a vigorar.
Por sua vez, a ONU aproveitou a data para lançar um programa que vai ajudar os governos do Quênia e da Nigéria a recuperar dinheiro desviado por autoridades corruptas.
Estima-se que US$ 7,7 bilhões foram desviados por integrantes do serviço público na Nigéria durante os anos 1990, enquanto no Quênia o prejuízo causado pela corrupção chegaria a US$ 3 bilhões.
Imagem ruim
Na pesquisa da Transparência Internacional, os partidos políticos foram apontados como as instituições mais corruptas em 60% dos países pesquisados.
As piores avaliações foram observadas no Equador, Argentina, Índia e Peru.
Um quinto dos respondentes disse que já se deparou com altos graus de corrupção em suas vidas pessoais, e outros 46% viram níveis pequenos ou moderados do problema.
Um terço disse que é grande o contato com corrupção em seus trabalhos, e apenas 13% disseram que não observaram indícios de corrupção nos ambientes profissionais.
O impacto da corrupção no dia-a-dia das pessoas pesquisadas é considerado muito pequeno na maior parte dos países do Primeiro Mundo, mas o contrário acontece entre os países em desenvolvimento.
O ranking Os escores Partidos políticos: 4,0 Parlamentos: 3,7 Polícia: 3,6 Judiciário: 3,6 Fiscais: 3,4 Empresas privadas: 3,4 Alfândega: 3,3 Mídia: 3,3 Sistemas de saúde: 3,3 Sistemas de educação: 3,1 Registro civil: 3,0 Empresas de serviços: 3,0 Forças Armadas: 2,9 ONGs: 2,8 Órgãos religiosos: 2,7 Ranking de 1 a 5 (extremamente corrupto). Fonte: Anistia Internacional
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/365409/visualizar/
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