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Argentina anunciará manutenção da proteção à indústria
Buenos Aires - A Argentina manterá medidas de proteção às suas indústrias no comércio bilateral com o Brasil. Essa será a resposta que o governo argentino dará aos negociadores brasileiros que desembarcarão em Buenos Aires, nesta sexta-feira, para a reunião preparatória da Cúpula do Mercosul, a qual estava prevista para a segunda-feira passada.
Uma fonte da Casa Rosada disse ontem à Agência Estado que o "governo prefere o diálogo mas em caso de dano à indústria local, nós continuaremos tomando as medidas necessárias para reverter esse dano".
Embora não seja oficial, a notícia de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia decidido não aceitar a proposta do ministro de Economia, Roberto Lavagna, de incluir salvaguardas e mecanismos automáticos de compensações comerciais no Mercosul, não pegou de surpresa nem o governo, nem os empresários.
Informações do mercado
Um empresário consultado explicou que o "grande problema com o Brasil tem a ver com as diferenças nos tamanhos dos mercados de ambos e os incentivos industriais concedidos pelo governo brasileiro, o que atrai investimentos somente para o país maior". Por isso, a fonte acredita que o governo argentino e a indústria local "vão continuar exigindo medidas para aplainar essas diferenças".
Outra fonte alegou que "a partir de 2005, com enfoque para esse ano, o momento será de investir mas não estamos dispostos a realizar investimentos se o problema com o Brasil não for acertado". A fonte argumentou que "do jeito como está, é melhor investir no Brasil e importar de lá".
Com uma visão um pouco mais clara das chamadas "assimetrias comerciais" entre a Argentina e o Brasil, o empresário admitiu que o problema maior é "a falta de uma política industrial forte para a Argentina que envolva uma concessões de créditos acessíveis, como existe no Brasil, através do BNDES" (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Industrial.
Uma fonte da Casa Rosada disse ontem à Agência Estado que o "governo prefere o diálogo mas em caso de dano à indústria local, nós continuaremos tomando as medidas necessárias para reverter esse dano".
Embora não seja oficial, a notícia de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia decidido não aceitar a proposta do ministro de Economia, Roberto Lavagna, de incluir salvaguardas e mecanismos automáticos de compensações comerciais no Mercosul, não pegou de surpresa nem o governo, nem os empresários.
Informações do mercado
Um empresário consultado explicou que o "grande problema com o Brasil tem a ver com as diferenças nos tamanhos dos mercados de ambos e os incentivos industriais concedidos pelo governo brasileiro, o que atrai investimentos somente para o país maior". Por isso, a fonte acredita que o governo argentino e a indústria local "vão continuar exigindo medidas para aplainar essas diferenças".
Outra fonte alegou que "a partir de 2005, com enfoque para esse ano, o momento será de investir mas não estamos dispostos a realizar investimentos se o problema com o Brasil não for acertado". A fonte argumentou que "do jeito como está, é melhor investir no Brasil e importar de lá".
Com uma visão um pouco mais clara das chamadas "assimetrias comerciais" entre a Argentina e o Brasil, o empresário admitiu que o problema maior é "a falta de uma política industrial forte para a Argentina que envolva uma concessões de créditos acessíveis, como existe no Brasil, através do BNDES" (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Industrial.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/365434/visualizar/
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