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Desagravo na ONU fortalece posição de Kofi Annan
Nova York - Numa extraordinária demonstração de apoio, o secretário-geral Kofi Annan, foi aplaudido de pé pelos diplomatas representantes dos 191 Estados membros da ONU, quarta-feira. A manifestação reforça a posição de Annan, acossado por recentes pedidos de renúncia formulados por legisladores norte-americanos.
Embora na semana passada o presidente George W. Bush tenha se negado a dar respaldo a Annan, o vice-embaixador dos EUA nas Nações Unidas, Patrick Kennedy, participou da ovação. A manifestação aconteceu logo após Annan ter apresentado à Assembléia-Geral, informe de uma comissão sobre a mais ampla reforma da ONU desde a sua fundação, em 1945. As críticas ao secretário-geral surgiram a partir de denúncias sobre corrupção no programa "Petróleo por Comida" para o Iraque, e também pelo envolvimento de seu filho, Kojo Annan, com uma empresa vinculada a essa iniciativa humanitária das Nações Unidas. O programa, avaliado em 64 bilhões de dólares, tem o objetivo de mitigar os efeitos das sanções internacionais impostas contra o regime de Saddam Hussein.
Annan, que conta, entre outros, com o apoio das 54 nações da União Africana, das 25 da União Européia, e que foi chamado pelo presidente Vladimir Putin para receber o respaldo da Rússia, disse que não renunciará e que nos anos de mandato que lhe restam serão dedicados à implementação das reformas na ONU.
Embora na semana passada o presidente George W. Bush tenha se negado a dar respaldo a Annan, o vice-embaixador dos EUA nas Nações Unidas, Patrick Kennedy, participou da ovação. A manifestação aconteceu logo após Annan ter apresentado à Assembléia-Geral, informe de uma comissão sobre a mais ampla reforma da ONU desde a sua fundação, em 1945. As críticas ao secretário-geral surgiram a partir de denúncias sobre corrupção no programa "Petróleo por Comida" para o Iraque, e também pelo envolvimento de seu filho, Kojo Annan, com uma empresa vinculada a essa iniciativa humanitária das Nações Unidas. O programa, avaliado em 64 bilhões de dólares, tem o objetivo de mitigar os efeitos das sanções internacionais impostas contra o regime de Saddam Hussein.
Annan, que conta, entre outros, com o apoio das 54 nações da União Africana, das 25 da União Européia, e que foi chamado pelo presidente Vladimir Putin para receber o respaldo da Rússia, disse que não renunciará e que nos anos de mandato que lhe restam serão dedicados à implementação das reformas na ONU.
Fonte:
AE-AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/365485/visualizar/
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