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MT é o Estado que mais cresce no Brasil
Pesquisa do IBGE divulgada na terça-feira (07/12), revela uma taxa de crescimento de 9,5%
Mato Grosso foi o estado que mais cresceu em 2002, segundo os levantamentos divulgados pelo IBGE/SEPLAN. A taxa de crescimento alcançou 9,5% contra 6,7% do ano anterior, superando a média nacional que foi de 1,9%. O Produto Interno Bruto (PIB), ou a soma de toda a produção gerada pelo estado, chegou a R$ 17.888 milhões elevando a participação de Mato Grosso de 1,21% para 1,33% do total brasileiro.
Já o PIB per capita, que é o resultado da divisão da riqueza pelo número de habitantes, alcançou em 2002 o valor de R$ 6.773, contra R$ 5.650 do ano anterior. Neste quesito, Mato Grosso manteve a 12ª posição no ranking nacional.
A boa performance do PIB mato-grossense naquele ano foi provocada pela crescente evolução do setor agropecuário que apresentou crescimento de 18% no período 2001/2002, sendo responsável por 29,8% de toda a riqueza gerada no estado. O setor chegou a movimentar recursos da ordem de R$ 9.899 milhões, acumulando no período de 1994/2002 a maior taxa de crescimento do país, com 182,04%.
Este crescimento da agropecuária foi influenciado especialmente pelo acréscimo na produção de soja (23%), café (122%), milho (33%), feijão (30%), cana-de-açúcar (14%) e algodão (6%). Na pecuária, houve incremento no efetivo de bovinos (11%), suínos (10%) e aves (20%).
A indústria de transformação, revigorada depois do racionamento de energia ocorrido em 2001, voltou a crescer em 2002, com uma taxa de 9% contra 7% do ano anterior. Isso fez com que esta atividade agregasse um montante da ordem de R$ 1.844 milhões, registrando uma participação de 11,12% no PIB estadual.
No setor de serviços, as atividades que mais se destacaram foram à administração pública (15,4%), com valor adicionado de R$ 2.566 milhões e o comércio com 11,28% e valor adicionado de R$ 1.874 milhões.
O comércio registrou em 2002 uma taxa de crescimento da ordem de 9%, alavancada, sobretudo pelo comércio de materiais de construção, que registrou crescimento de 20%, pelos combustíveis e lubrificantes (10%) e pelo comércio de atacadista de produtos agropecuários, com 15%.
Este último item confirma a boa performance de Mato Grosso na Balança Comercial brasileira. O estado apresentou superávit em todos os meses do ano, mantendo a 10 a posição no ranking nacional é a 1ª no Centro-Oeste, cuja participação nas exportações foi de 55% tendo como carro-chefe o complexo soja.
METODOLOGIA – Segundo o Gerente Regional do IBGE, Deovaldo Benedito, a metodologia para a realização da pesquisa regional comparativa é igual para todos os estados e é coordenada pelo IBGE nacional. Em Mato Grosso, a pesquisa foi realizada pela Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral (SEPLAN-MT), sob a coordenação do Departamento de Contas Nacionais do IBGE. "Trata-se de uma parceria que vem dando certo e contribuindo para o aperfeiçoamento das pesquisas", destacou Delvaldo.
O secretário Yênes Magalhães ressaltou a continuidade do crescimento de Mato Grosso, apontada nas pesquisas do IBGE, como um fator que aumenta a confiabilidade do Estado junto aos investidores. O único entrave ainda é a questão da logística. "Temos a maior produtividade e preços acessíveis, mas o frete ainda é caro em função da malha viária. Por isso o Governo do Estado tem investido decisivamente na construção e recuperação de rodovias, uma prioridade estratégica para aquecer a economia e buscar a redução das desigualdades regionais e sociais".
Yênes Magalhães disse ainda que o resultado da pesquisa reforça as reivindicações do Governo do Estado no sentido de receber mais recursos federais. "O desempenho da nossa economia justifica uma contrapartida maior do governo federal. Mato Grosso é o estado que mais cresce, paga suas dívidas em dia e, no entanto é o 24º a receber recursos da União", explicou o secretário.
Já o PIB per capita, que é o resultado da divisão da riqueza pelo número de habitantes, alcançou em 2002 o valor de R$ 6.773, contra R$ 5.650 do ano anterior. Neste quesito, Mato Grosso manteve a 12ª posição no ranking nacional.
A boa performance do PIB mato-grossense naquele ano foi provocada pela crescente evolução do setor agropecuário que apresentou crescimento de 18% no período 2001/2002, sendo responsável por 29,8% de toda a riqueza gerada no estado. O setor chegou a movimentar recursos da ordem de R$ 9.899 milhões, acumulando no período de 1994/2002 a maior taxa de crescimento do país, com 182,04%.
Este crescimento da agropecuária foi influenciado especialmente pelo acréscimo na produção de soja (23%), café (122%), milho (33%), feijão (30%), cana-de-açúcar (14%) e algodão (6%). Na pecuária, houve incremento no efetivo de bovinos (11%), suínos (10%) e aves (20%).
A indústria de transformação, revigorada depois do racionamento de energia ocorrido em 2001, voltou a crescer em 2002, com uma taxa de 9% contra 7% do ano anterior. Isso fez com que esta atividade agregasse um montante da ordem de R$ 1.844 milhões, registrando uma participação de 11,12% no PIB estadual.
No setor de serviços, as atividades que mais se destacaram foram à administração pública (15,4%), com valor adicionado de R$ 2.566 milhões e o comércio com 11,28% e valor adicionado de R$ 1.874 milhões.
O comércio registrou em 2002 uma taxa de crescimento da ordem de 9%, alavancada, sobretudo pelo comércio de materiais de construção, que registrou crescimento de 20%, pelos combustíveis e lubrificantes (10%) e pelo comércio de atacadista de produtos agropecuários, com 15%.
Este último item confirma a boa performance de Mato Grosso na Balança Comercial brasileira. O estado apresentou superávit em todos os meses do ano, mantendo a 10 a posição no ranking nacional é a 1ª no Centro-Oeste, cuja participação nas exportações foi de 55% tendo como carro-chefe o complexo soja.
METODOLOGIA – Segundo o Gerente Regional do IBGE, Deovaldo Benedito, a metodologia para a realização da pesquisa regional comparativa é igual para todos os estados e é coordenada pelo IBGE nacional. Em Mato Grosso, a pesquisa foi realizada pela Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral (SEPLAN-MT), sob a coordenação do Departamento de Contas Nacionais do IBGE. "Trata-se de uma parceria que vem dando certo e contribuindo para o aperfeiçoamento das pesquisas", destacou Delvaldo.
O secretário Yênes Magalhães ressaltou a continuidade do crescimento de Mato Grosso, apontada nas pesquisas do IBGE, como um fator que aumenta a confiabilidade do Estado junto aos investidores. O único entrave ainda é a questão da logística. "Temos a maior produtividade e preços acessíveis, mas o frete ainda é caro em função da malha viária. Por isso o Governo do Estado tem investido decisivamente na construção e recuperação de rodovias, uma prioridade estratégica para aquecer a economia e buscar a redução das desigualdades regionais e sociais".
Yênes Magalhães disse ainda que o resultado da pesquisa reforça as reivindicações do Governo do Estado no sentido de receber mais recursos federais. "O desempenho da nossa economia justifica uma contrapartida maior do governo federal. Mato Grosso é o estado que mais cresce, paga suas dívidas em dia e, no entanto é o 24º a receber recursos da União", explicou o secretário.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/365594/visualizar/
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