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Central de comercialização começa a operar em janeiro
A partir de janeiro começa a funcionar no Estado a Central do Boi. Organizada pela Associação de Proprietários Rurais de Mato Grosso (APR-MT) a unidade, também chamada de Bolsa do Boi, tem como finalidade aumentar o poder de negociação dos pecuaristas junto aos frigoríficos por meio da união e organização do setor. Com a iniciativa, deve haver o fortalecimento dos pecuaristas, que passam a negociar em conjunto, diferente do que acontece atualmente, quando as negociação acontece entre os frigoríficos e cada pecuarista, individualmente.
A criação da Central é uma reação dos produtores rurais à capacidade das indústrias de balizarem o preço do gado. Segundo o presidente da APR-MT, Ricardo Borges Castro Cunha, nos últimos 20 anos houve uma grande perda no setor. Ele destaca que somente este ano os custos de produção aumentaram em torno de 12%, em relação ao ano passado. O valor do diesel usado para o transporte, por exemplo, sofreu uma variação positiva de quase 14% no período compreendido entre os meses de novembro de 2003 e novembro de 2004. O salto foi de R$ 1,58 o litro para R$ 1,8 o litro, na comparação novembro de 2003 e novembro de 2004.
O arame liso e o fosfato bicalcico, que são insumos da produção bovina também tiveram uma variação nos valores, saltando de R$ 170 e R$ 703 para R$ 198 e R$ 844, respectivamente, no mesmo período. Enquanto isso, o valor da arroba do boi à vista caiu de R$ 56,9 para R$ 48, uma redução de 15,6% entre novembro de 2003 e novembro de 2004. A arroba do boi para 30 dias teve perdas menores de preço, mas de R$ 59 caiu para R$ 55, ou seja, uma queda de 6,7% no período.
A criação da Central é uma reação dos produtores rurais à capacidade das indústrias de balizarem o preço do gado. Segundo o presidente da APR-MT, Ricardo Borges Castro Cunha, nos últimos 20 anos houve uma grande perda no setor. Ele destaca que somente este ano os custos de produção aumentaram em torno de 12%, em relação ao ano passado. O valor do diesel usado para o transporte, por exemplo, sofreu uma variação positiva de quase 14% no período compreendido entre os meses de novembro de 2003 e novembro de 2004. O salto foi de R$ 1,58 o litro para R$ 1,8 o litro, na comparação novembro de 2003 e novembro de 2004.
O arame liso e o fosfato bicalcico, que são insumos da produção bovina também tiveram uma variação nos valores, saltando de R$ 170 e R$ 703 para R$ 198 e R$ 844, respectivamente, no mesmo período. Enquanto isso, o valor da arroba do boi à vista caiu de R$ 56,9 para R$ 48, uma redução de 15,6% entre novembro de 2003 e novembro de 2004. A arroba do boi para 30 dias teve perdas menores de preço, mas de R$ 59 caiu para R$ 55, ou seja, uma queda de 6,7% no período.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/365640/visualizar/
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