Repórter News - reporternews.com.br
Ex-diretor de Assembléia Legislativa de Vitória continua preso
Vitória - O desembargador Pedro Valls Feu Rosa negou nesta terça um pedido de habeas-corpus em favor do ex-diretor da Assembléia Legislativa de Vitória, André Nogueira. Ele foi preso na segunda, assim como o ex-presidente da assembléia, José Carlos Gratz, e o ex-deputado estadual Juca Gama. Os dois últimos também entraram com pedidos de habeas-corpus, mas devem permanecer presos pelo menos até quinta-feira.
Os três são acusados pelo Ministério Público de formação de quadrilha, peculato e apropriação de dinheiro público. Gratz assinou contrato de seguro do prédio no valor de R$ 494 mil, sem licitação, e o MPE aponta superfaturamento - o atual presidente da Casa, Cláudio Vereza (PT), paga R$ 67 mil pelo mesmo serviço, uma redução de 86%.
O advogado sugeriu que a decisão judicial tem motivação política - ao ser preso, Gratz frisou que é adversário do governador Paulo Hartung e afirmou que não vai abandonar a vida pública. "Isso aqui é igual a Casablanca; prendam os mesmos suspeitos de sempre. O inquérito tem um ano e acho estranho que agora saia a prisão, no momento em que o Estado passa por uma crise na Segurança Pública". O governo do Estado informou que não comentaria a declaração.
Foi a terceira prisão de Gratz em dois anos: em fevereiro de 2003 ele foi preso sob acusação de participar de um esquema de distribuição de propina para deputados e, em setembro do mesmo ano, ficou preso seis dias sob acusação de desviar dinheiro do Banco do Estado do Espírito Santo. Nos dois casos, conseguiu habeas-corpus.
O MP pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal, a indisponibilidade dos bens de todos os envolvidos e a reparação ao Estado no valor de R$ 2,5 milhões. A corregedoria do Tribunal de Justiça informou que não há como abrir processo administrativo porque nenhum nome de juiz foi citado pelo ex-presidente da assembléia.
Os três são acusados pelo Ministério Público de formação de quadrilha, peculato e apropriação de dinheiro público. Gratz assinou contrato de seguro do prédio no valor de R$ 494 mil, sem licitação, e o MPE aponta superfaturamento - o atual presidente da Casa, Cláudio Vereza (PT), paga R$ 67 mil pelo mesmo serviço, uma redução de 86%.
O advogado sugeriu que a decisão judicial tem motivação política - ao ser preso, Gratz frisou que é adversário do governador Paulo Hartung e afirmou que não vai abandonar a vida pública. "Isso aqui é igual a Casablanca; prendam os mesmos suspeitos de sempre. O inquérito tem um ano e acho estranho que agora saia a prisão, no momento em que o Estado passa por uma crise na Segurança Pública". O governo do Estado informou que não comentaria a declaração.
Foi a terceira prisão de Gratz em dois anos: em fevereiro de 2003 ele foi preso sob acusação de participar de um esquema de distribuição de propina para deputados e, em setembro do mesmo ano, ficou preso seis dias sob acusação de desviar dinheiro do Banco do Estado do Espírito Santo. Nos dois casos, conseguiu habeas-corpus.
O MP pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal, a indisponibilidade dos bens de todos os envolvidos e a reparação ao Estado no valor de R$ 2,5 milhões. A corregedoria do Tribunal de Justiça informou que não há como abrir processo administrativo porque nenhum nome de juiz foi citado pelo ex-presidente da assembléia.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/365694/visualizar/
Comentários