Remédios proibidos não devem ir fora, diz Anvisa

O presidente da Anvisa, Cláudio Maierovitch, recomendou que os usuários dos cerca de 130 medicamentos similares que foram proibidos pela agência não joguem fora os remédios. Ele disse que os pacientes devem continuar tomando seus medicamentos e procurar orientação médica para fazer a substituição.

Segundo ele, o ideal é que os médicos receitem para os pacientes medicamentos apresentados na fórmula correta e ao melhor preço pois muitos similares chegam a ser mais caros que os originais e os genéricos.

Todos os similares proibidos são usados no tratamento de doenças de alto risco, como hipertensão, epilepsia, asma e problemas cardíacos e classificados como de baixo índice terapêutico, ou seja, a dose eficaz é muito próxima da dose tóxica.

Esses produtos tiveram os registros cancelados e a fabricação e distribuição proibidas porque os laboratórios não apresentaram à Anvisa os teste que provavam que os similares tem a mesma eficiência dos medicamentos de referência. O similar seria uma cópia dos medicamentos de referência, que é o produto de marca, pesquisado e desenvolvido por um laboratório.

Segundo Maierovitch, os fabricantes dos medicamentos são os responsáveis pelo recolhimento dos remédios nas farmácias. Os estabelecimentos que continuarem vendendo podem ser multados ou mesmo fechados.